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Economia

Após reunião com o BB, Reinaldo diz que avalia "vender" dívida de MS

Luciana Brazil | 28/11/2014 13:32
Governador eleito pretende fazer diversas parcerias com o Banco do Brasil. (Foto: Marcos Ermínio)
Governador eleito pretende fazer diversas parcerias com o Banco do Brasil. (Foto: Marcos Ermínio)

O governador eleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse na manhã de hoje (28), após reunião com o superintendente do Banco do Brasil, Marco Tulio Moraes da Costa, que a parceria com a instituição pode facilitar a venda de parte da dívida de Mato Grosso do Sul para grupos de fundo financeiro internacionais. O valor atualizado da dívida do Estado gira em torno de R$ 7,3 bilhões.

“Isso (a compra) diminuiria o percentual do desembolso mensal que o governo faz para comprometimento dessa divida com a União, e nós ficaríamos devendo em uma condição muito mais favorável. O banco do Brasil vai ser parceiro em buscar isso”, disse Reinaldo.

A reunião com o governador eleito aconteceu na agência da instituição, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, onde também estavam representantes do banco. A intenção era explanar sobre a administração do banco referente a folha de pagamento de funcionalismo.

Diversas parcerias foram discutidas no encontro, entre elas a criação de um programa habitacional para funcionários públicos, além de parcerias com programas ligados a agricultura familiar.

“Com o programa, aquele funcionário que paga aluguel terá a oportunidade de ter sua própria casa, desembolsando valores iguais ou menores ao aluguel, mas que possa ser um investimento na sua casa. Isso nos interessa, o Estado quer construir essa possibilidade”,explicou.

Para os pequenos - O microcrédito, que beneficia o pequeno empreendedor, também será uma prioridade entre as parcerias futuras, segundo Reinaldo. “Vamos fortalecer essa parceria para que a agente possa trazer novos empreendedores do mercado formal”.

A área social e o terceiro setor não ficaram de fora da reunião. Azambuja afirmou que o Banco do Brasil tem condições de ajudar nas políticas sociais, por meio da fundação da instituição.

Outra setor alvo das discussões foram as parcerias PPP (Parceria Público-Privada), um dos principais instrumentos utilizados pelo Estado brasileiro para realizar investimentos em infraestrutura. Segundo Reinaldo, podem ser feitas parcerias na área educacional, prisional e de saneamento básico.

“Isso é importante porque as vezes o Estado não tem capital para investir com a rapidez que a sociedade exige e você pode buscar nas PPP's atender as demandas da sociedade com bom atendimento e melhoria de qualidade de serviço publico e com tempo muito mais rápido”, afirmou.

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