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Economia

Bancos defendem cadastro "positivo" de credores

Redação | 18/03/2009 17:54

O presidente do Banco Brasil (BB), Antonio Francisco Lima Neto, e da Caixa Econômica Federal (CEF), Maria Fernanda Ramos Coelho, defenderam hoje (18) que o Congresso Nacional aprove o projeto do Cadastro Positivo de Credores para reduzir os juros de empréstimos.

Esse cadastro pode mostrar quem são os bons pagadores no mercado. Também disseram que é importante a aplicação da portabilidade da conta bancária, que aumenta a concorrência entre os bancos ao permitir a transferência do cadastro dos clientes de uma instituição para outra.

As duas iniciativas podem, segundo eles, reduzir o spread bancário (diferença que os bancos cobram entre a capitação de recursos dos clientes e a concessão de créditos) e diminuir os custos dos empréstimos. Lima Neto e Maria Fernanda participaram de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Eles foram convidados a falar sobre a participação dos bancos públicos na adoção de medidas para enfrentar os efeitos da crise financeira internacional na economia doméstica.

Lima Neto afirmou que o Banco do Brasil aumentou sensivelmente sua participação no mercado de crédito, especialmente depois de setembro de 2008, com a deterioração da economia mundial, quando os bancos de investimentos estrangeiros estancaram a concessão de créditos para empresas brasileiras. Ele informou que o mercado de crédito tem melhorado e o Banco do Brasil tem concedido em média R$ 1 bilhão em empréstimos por dia.

Embora o BB trabalhe tradicionalmente com recursos direcionados para o setor rural, Lima Neto destacou que a instituição passou a atuar mais na área da concessão de empréstimos para capital de giro às empresas necessitadas e financiamento das exportações.

Atuação semelhante também foi posta em prática pela Caixa Econômica Federal, de acordo com Maria Fernanda. Ela disse que além do aumento das operações de crédito para casa própria

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