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Economia

Bolsa rompe 150 mil pontos e dólar cai com expectativa sobre juros

Alta do Ibovespa reflete otimismo antes da decisão do Copom e cenário global positivo

Por Gustavo Bonotto | 03/11/2025 19:10
Bolsa rompe 150 mil pontos e dólar cai com expectativa sobre juros
Cédulas do dólar. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O Ibovespa ultrapassou 150 mil pontos pela primeira vez nesta segunda-feira (3), impulsionado pelo otimismo dos investidores diante da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) e pelo avanço das bolsas internacionais. O principal índice da B3 (Bolsa de Valores) subiu 0,61% e encerrou o dia aos 150.454 pontos, enquanto o dólar comercial recuou 0,42%, cotado a R$ 5,35. O movimento foi motivado pela expectativa de manutenção da Selic em 15% ao ano e pela melhora no desempenho das commodities.

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O Ibovespa atingiu marca histórica ao ultrapassar 150 mil pontos nesta segunda-feira (3), registrando alta de 0,61% e fechando aos 150.454 pontos. O dólar comercial, por sua vez, recuou 0,42%, sendo cotado a R$ 5,35, menor valor desde 8 de outubro. O desempenho positivo foi impulsionado pela expectativa de manutenção da Selic em 15% ao ano, pela melhora das commodities e pelo cenário internacional favorável. O Boletim Focus reduziu a estimativa de inflação para 4,55% em 2025, mantendo a projeção de crescimento do PIB em 2,16% para o ano.

A valorização do Ibovespa marcou o sexto recorde consecutivo e representou a nona alta seguida da bolsa brasileira em 2025. Na máxima do dia, o índice chegou a 150,7 mil pontos, impulsionado por papéis de empresas ligadas à exportação e ao setor financeiro. Já o dólar atingiu o menor patamar desde 8 de outubro, refletindo a entrada de capital estrangeiro no país.

No cenário externo, a paralisação do governo dos Estados Unidos completou 34 dias e provocou o atraso na divulgação de indicadores oficiais, como o payroll e o índice de preços ao consumidor (CPI). Mesmo sem dados concretos, investidores mantêm apostas em um corte de juros pelo Fed (Federal Reserve) em dezembro. Discursos de dirigentes da instituição e o PMI industrial de outubro reforçaram a percepção de desaceleração econômica.

No Brasil, o Boletim Focus, divulgado pelo BC (Banco Central), reduziu pela sexta semana seguida a estimativa de inflação, agora em 4,55% para 2025. As projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) seguem estáveis, com crescimento previsto de 2,16% neste ano. O mercado aguarda o comunicado do Copom na quarta-feira (5), que deve indicar o ritmo de política monetária para o início de 2026.

Nos mercados internacionais, as bolsas da Ásia e da Europa encerraram o dia em alta, sustentadas por resultados corporativos e sinais de trégua comercial entre China e Estados Unidos. Em Nova York, os índices oscilaram com leves ganhos, enquanto investidores avaliavam balanços de grandes empresas de tecnologia. O ambiente externo favorável e os juros elevados no Brasil sustentaram o bom humor dos investidores locais.

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