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Economia

Chineses revelam interesse no Centro-Oeste e apresentam propostas

Ricardo Campos Jr., de Bonito | 18/08/2016 21:20
Zhao Jiaping revela interesse chinês na região e em realizar parcerias com o poder público (Foto: Alcides Neto)
Zhao Jiaping revela interesse chinês na região e em realizar parcerias com o poder público (Foto: Alcides Neto)

Uma empresa estatal chinesa especializada em obras de infraestrutura viária e ferroviária demonstrou interesse em investir em Mato Grosso do Sul e nos demais estados do Centro-Oeste. Integrantes da companhia apresentam suas propostas nesta quinta (17) e sexta-feira (18) durante o Fórum de Governadores do Brasil Central, realizado em Bonito.

Zhao Jiaping, um dos dirigentes, afirma que a organização está disposta a fazer parte do crescimento e desenvolvimento da região, principalmente na malha ferroviária, atualmente uma das principais deficiências no setor de logística do Estado.

"Estamos interessados. Tudo depende da necessidade do Governo Federal e Estadual. Estamos dispostos a firmar uma PPP (Parceria Público Privada), concessão ou outros modelos possíveis, porque depende de cada projeto", afirma o chinês.

Zhao não detalhou as idéias da CRCC (China Railway Construction Corporativo Limited) para Mato Grosso do Sul, mas disse conhecer a realidade da malha ferroviária local.

"Sabemos que há uma necessidade muito grande de infraestrutura rodoviária, ferroviária e no transporte de mercadorias", afirma Jiaping. Além da empresa, também participaram da reunião integrantes de um banco chinês que também está interessado em investir no país.

"A China tem se mostrado uma importante parceira em infraestrutura com o Brasil e uma das principais deficiências do Centro-Oeste é infraestrutura", disse o secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, que também participa do encontro.

Ele ressalta que a Rumo, que detém a concessão ferroviária no Estado, está em vias de incorporação a um grupo chinês, o que se for concretizado poderá fomentar novamente a liberação de recursos para o setor. "Temos que ver como isso será dado", frisa o secretário do Estado.

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