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Economia

Com aproximação do fim de ano, passagens aéreas fazem inflação subir na Capital

O subitem que teve alta de 7,01% reflete na variação do IPCA

Por Izabela Cavalcanti | 10/12/2025 12:10
Com aproximação do fim de ano, passagens aéreas fazem inflação subir na Capital
Avião na pista do Aeroporto Internacional de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de Campo Grande foi de 0,23% em novembro, ficando 0,31 ponto percentual acima do que foi registrado em outubro (-0,08%). Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta quarta-feira (10).

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O IPCA de Campo Grande registrou alta de 0,23% em novembro, superando em 0,31 ponto percentual o índice de outubro, que foi negativo em 0,08%. No acumulado do ano, a inflação atingiu 2,97%, enquanto nos últimos doze meses alcançou 3,42%.Entre os nove grupos pesquisados, o setor de transportes liderou as altas com 0,83%, impulsionado principalmente pelo aumento de 7,01% nas passagens aéreas. Na alimentação, destacaram-se as elevações nos preços da uva, alface e cebola, enquanto a energia elétrica residencial contribuiu para o aumento de 0,65% no grupo habitação.

O resultado foi influenciado pelos preços das passagens aéreas e pode estar relacionado à aproximação do fim do ano.

No ano, a inflação acumula alta de 2,97% e, nos últimos 12 meses, o índice acumulou 3,42%, abaixo dos 3,83% dos 12 meses imediatamente anteriores.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados em Campo Grande, quatro tiveram aumento. Em primeiro está o setor de transporte (0,83%), em seguida habitação (0,65%), despesas pessoais (0,55%) e alimentação e bebidas (0,14%). Em relação às quedas, estão artigos de residência (0,76%) e educação (0,04%).

Transporte – Esse grupo foi o que mais influenciou na inflação do mês passado. A variação de 0,83% reflete a alta de 7,01% no subitem passagem aérea.

Já os combustíveis registraram variação negativa no mês (-0,05%). A queda foi no subitem gasolina (-0,05%) e altas no etanol (1,09%) e no óleo diesel (0,02%).

Alimentação – A alimentação no domicílio teve variação de 0,13%. Destacam-se as altas da uva (6,66%), alface (4,99%), cebola (4,71%) e batata-inglesa (2,72%). Em contrapartida, as quedas sobressaem o ovo de galinha (3,91%), a maçã (2,87%) e o feijão-carioca (2,63%).

A alimentação fora do domicílio variou 0,16% em novembro, com aceleração no lanche, que teve variação de 0,37%.

Habitação – A queda no grupo foi influenciada pela energia elétrica residencial, que teve alta de 1,15%. A energia elétrica residencial apresenta um acumulado de 7,51% no ano e de 5,34% nos últimos 12 meses.

Os subitens que contribuíram no lado das altas foram o material hidráulico (1,83%), o sabão em barra (1,74%) e o cimento (1,19%). Do lado das quedas estão o saco para lixo (-1,53%) e o condomínio (-0,67%).

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