ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 22º

Economia

Confiantes, empresas vão investir mais em 2012, segundo Associação

Stênio Ribeiro, da Agência Brasil | 21/01/2012 17:06

No ano passado, a demanda empresarial por crédito cresceu apenas 2,3%, de acordo com indicador da Serasa Experian. Bem abaixo do nível de 7,6% registrado em 2010

A redução da taxa básica de juros (Selic), de 12,5% para 10,5% ao ano, nos últimos seis meses, contribui significativamente para amenizar o custo do dinheiro necessário para alavancar a atividade produtiva, de acordo com Luiz Lemos Leite, presidente da Anfac (Associação das Sociedades de Fomento Mercantil – Factoring).

Com isso, ele acredita que as empresas vão recorrer ao mercado de crédito com mais vigor neste ano do que em 2011.

No ano passado, a demanda empresarial por crédito cresceu apenas 2,3%, de acordo com indicador da Serasa Experian. Bem abaixo do nível de 7,6% registrado em 2010, e que pode ser retomado em 2012, segundo sua estimativa.

O presidente da Anfac disse à Agência Brasil que “a conjuntura econômica brasileira apresenta-se favorável” a uma retomada do ritmo anterior de investimentos pelos setores produtivos.

Segundo Lemos Leite, os efeitos das altas dos juros, no primeiro semestre de 2011, fizeram o empresariado reduzir a tomada de empréstimos, mas a situação se inverteu e a Selic atual está menor que os 10,75% do final de 2010.

De acordo com Lemos Leite, o setor de fomento mercantil, formado por mais de 150 mil pequenas e médias empresas, vê a queda dos juros com otimismo, uma vez que poderão tomar dinheiro “menos caro” para aumentar a própria liquidez e mitigar riscos, o que se traduz em redução também dos custos de suas operações.

Segundo análise técnica da Serasa, a alta das taxas de juros, de janeiro a agosto de 2011, foi o principal fator de redução da demanda das empresas por crédito, o que acarretou em perda de ritmo da atividade econômica no segundo semestre.

Mas, o afrouxamento da política monetária, a partir de agosto, já se faz notar nos dois últimos meses de 2011, devolvendo confiança aos empresários que pretendem investir.

Nos siga no Google Notícias