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Economia

Contas de energia terão bandeira tarifária amarela a partir desta sexta

Com isso, para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos será cobrado R$ 1,885

Por Izabela Cavalcanti | 01/11/2024 08:01
Lampada acesa em residência indica gasto de energia (Foto: Henrique Kawaminami)
Lampada acesa em residência indica gasto de energia (Foto: Henrique Kawaminami)

A partir desta sexta-feira (1°) começa a vigência da bandeira tarifária amarela, devido à melhora das condições de geração de energia no Brasil. Com isso, para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos será cobrado R$ 1,885.

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A partir de 1° de setembro, a bandeira tarifária amarela entra em vigor no Brasil, reduzindo a cobrança para R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos, após um período de bandeira vermelha que custava R$ 7,877. Essa mudança é resultado do aumento das chuvas e da diminuição dos custos de geração de energia. No entanto, as previsões indicam que as vazões nos reservatórios ainda estão abaixo da média, sugerindo a necessidade de geração termelétrica complementar. O sistema de bandeiras tarifárias, criado pela Aneel em 2015, visa informar os consumidores sobre os custos de geração de energia e incentivá-los a adotar hábitos que reduzam esses custos.

No mês passado, a bandeira foi vermelha, patamar 2, sendo cobrado R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora. Mas, com o aumento do volume de chuvas e a redução do preço para gerar energia, foi possível acionar a bandeira amarela.

Para os próximos meses, as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios ainda permanecem abaixo da média. Este cenário indica a necessidade de geração termelétrica complementar para atender os consumidores.

Sistema de bandeiras tarifárias – Esse sistema foi criado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 2015 com a intenção de mostrar aos consumidores os custos da geração de energia no País, considerando os fatores como avanço das fontes renováveis, a disponibilidade de recursos hídricos e acionamento das termelétricas.

Com as bandeiras tarifárias, o consumidor consegue ter hábitos que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas.

Segundo o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, "o sistema de bandeiras se consolidou no Brasil como uma forma democrática do setor elétrico dialogar com a sociedade sobre o consumo eficiente e o custo da energia".

Em abril de 2022 até julho de 2024, a bandeira ficou verde. Depois, foi interrompida com a bandeira amarela, seguida de bandeira verde, em agosto; vermelha, patamar 1, em setembro; e vermelha, patamar 2, em outubro.

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