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Economia

Contribuintes de MS pagaram R$ 7,6 bilhões em tributos à União em 2017

Valor é 7,8% maior que o de 2016; alta foi impulsionada por tributação de combustíveis

Osvaldo Júnior | 29/01/2018 18:34
Por dia, o governo federal arrecadou R$ 20 milhões em MS (Foto: Divulgação)
Por dia, o governo federal arrecadou R$ 20 milhões em MS (Foto: Divulgação)

Com o aumento da carga tributária sobre os combustíveis, entre outros fatores, o governo federal elevou em 7% a arrecadação em Mato Grosso do Sul no ano passado, totalizando R$ 7,67 bilhões. Em 2016, o montante foi de R$ 7,11 bilhões. A variação é mais que o dobro da inflação acumulada no mesmo período, de 2,95%. Em termos absolutos, os contribuintes do Estado destinaram aos cofres federais R$ 559,92 milhões a mais em 2017 que no ano anterior.

Por dia, os sul-mato-grossenses pagaram a média de R$ 21 milhões ao governo federal em 2017. O valor médio diário do ano anterior foi de R$ 19,4 milhões. Conforme a Receita Federal, um dos fatores que contribuiu, de modo mais acentuado, com o resultado foi o aumento do PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) sobre os combustíveis.

Também se destaca no fomento da arrecadação federal o Pert (Programa Especial de Regularização Tributária), também conhecido como Novo Refis.

Com o crescimento acentuado da receita tributária e a variação modesta dos preços, a variação da arrecadação ficou muito acima do avanço inflacionário. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) acumulou alta de 2,95% durante o ano passado.

Em Mato Grosso do Sul, a receita com o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) foi a que mais cresceu: 20%, de R$ 85,37 milhões para R$ 102,64 milhões.

Outras altas consideráveis foram as dos seguintes tributos: PIS/Pasep, 9,53%, de R$ 316,67 milhões para R$ 346,91 milhões ; ITR (Imposto Territorial Rural), 8,39%, de R$ 195,341 milhões para R$ 211,82 milhões); Imposto de Renda, 5,8%, de R$ 1,596 bilhão para R$ 1,690 bilhão; e Receitas previdenciárias, 4,77%, de R$ 3,28 bilhões para R$ 3,44 bilhões.

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