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Economia

Dia das Mães é aposta do comércio, mas nem promoções movimentam lojas

Estimativa da Fecomércio é de crescimento de 105% em relação a 2020

Tainá Jara e Alana Portela | 02/05/2021 11:45
Mesmo com descontos, movimento no comércio é tímido nas lojas da periferia (Foto: Paulo Francis)
Mesmo com descontos, movimento no comércio é tímido nas lojas da periferia (Foto: Paulo Francis)

Sete dias antes da celebração do Dia das Mães, o comércio ainda não sente o reflexo da data colocada como aposta para melhora do faturamento, no segundo ano de pandemia. Na periferia de Campo Grande, neste domingo, o movimento é fraco, apesar das promoções anunciadas nos estabelecimentos comerciais.

Estimativa da Fecomércio é de crescimento de 105% em relação a 2020. O comércio varejista em Mato Grosso do Sul estima movimentar R$ 191,93 milhões no Estado este ano.

Na Rua Presidente Tancredo Neves, no Bairro Aero Rancho, os comerciantes relatam comércio fraco e vendas ruins desde o mês passado. Especulações quanto aos produtos e gente para olhar as vitrines não faltam, mas compra mesmo ainda não está acontecendo.

Para Bárbara Victória Sá, 22 anos, a esperança é das vendas melhorarem no decorrer da semana. A loja de sapatos onde trabalha já fixou descontos de até 40% para tentar melhorar as vendas. Há, inclusive, incentivo aos funcionários para bater as metas, mas ainda está difícil, mesmo o local funcionando de segunda a segunda-feira, das 8h30 às 19h.

“Vamos aguardar o domingo que vem mesmo para ver se os presentes começam a sair”, explicou.

Vendedora de loja de sapatos espera por clientes interessados em comprar, não só olha (Foto: Paulo Francis)
Vendedora de loja de sapatos espera por clientes interessados em comprar, não só olha (Foto: Paulo Francis)

A Neusa Soares dos Santos, 41 anos, é proprietária de uma loja de roupas e calçados há dez anos. Aa vendas no mês passado, segundo ela, foram bem ruins, e a expectativa é compensar com as vendas do Dia das Mães.

“Aumentou as especulações do pessoal entrando na loja, vendo o que tem, mas nada de comprar ainda”, afirmou.

A expectativa é o movimento aumentar a partir de quarta-feira, pois, os clientes costumam deixar tudo para última hora. No segundo ano de vendas na pandemia, ela garante que 2021 está bem pior do que o 2020.

Promoção é o que não falta em loja de roupas da periferia (Foto: Paulo Francis)
Promoção é o que não falta em loja de roupas da periferia (Foto: Paulo Francis)

Na loja de roupas femininas administrada por Matheus da Silva, 18 anos, as promoções estão expostas logo na entrada, mas ainda não são suficientes para movimentar o comércio. “As vendas estão tímidas”.

Ele lembra que nem mesmo no Natal foi possível bater a meta de vendas no estabelecimento que funciona das 9h às 19h. “

O período de compras para as festas de fim de ano foi muito aquém do esperado para 2020. Levantamento realizado pela CDL CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), junto ao SPC Brasil, apontou que as vendas caíram 47%, comparadas ao ano anterior, sendo considerado um dos piores natais em mais de 15 anos.

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