ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram Campo Grande News no TikTok Campo Grande News no Youtube
NOVEMBRO, TERÇA  25    CAMPO GRANDE 25º

Economia

Dólar atinge R$ 5,37 com expectativa de corte de juros e bolsa registra alta

Mercados globais avançam pelo terceiro dia com aposta em redução da taxa básica dos EUA

Por Gustavo Bonotto | 25/11/2025 19:00
Dólar atinge R$ 5,37 com expectativa de corte de juros e bolsa registra alta
Cédulas do dólar. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar caiu 0,35% nesta terça-feira (25), quando fechou a R$ 5,3761 em São Paulo, após reação do mercado aos dados da economia dos Estados Unidos, que reforçaram a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro. O Ibovespa subiu 0,41% e encerrou o dia aos 155.910 pontos, impulsionado pelo otimismo global. A queda da moeda ocorreu porque investidores ajustaram apostas sobre a política monetária americana.

RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

O dólar recuou 0,35% nesta terça-feira (25), fechando a R$ 5,3761 em São Paulo, após dados econômicos dos Estados Unidos reforçarem expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro. O Ibovespa avançou 0,41%, encerrando aos 155.910 pontos, impulsionado pelo otimismo global. Os indicadores americanos mostraram avanço de 0,2% nas vendas do varejo em setembro e alta de 0,3% no índice de preços ao produtor, sinalizando desaceleração moderada da economia. No Brasil, o vice-presidente Geraldo Alckmin destacou a prioridade em retirar tarifas que afetam produtos industriais.

A divulgação dos indicadores dos EUA guiou o humor dos mercados, pois mostrou avanço de 0,2% nas vendas do varejo em setembro e alta de 0,3% no índice de preços ao produtor. Os números vieram dentro do esperado e sinalizaram desaceleração moderada da economia. As projeções fortaleceram a percepção de que o Fed poderá reduzir juros já na próxima reunião.

No Brasil, declarações do vice-presidente Geraldo Alckmin sobre o tarifaço dos EUA chamaram a atenção do setor produtivo, pois ele afirmou que a prioridade é retirar tarifas que ainda atingem produtos industriais. As mercadorias afetadas incluem máquinas, motores, madeira e alimentos industrializados. A fala reforçou o esforço para ampliar a competitividade dos manufaturados brasileiros.

A agenda também incluiu a participação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele defendeu a manutenção da Selic em 15% ao ano e reiterou preocupação com pressões fiscais. A tramitação do projeto que regulamenta a aposentadoria especial de agentes de saúde pode ampliar custos e influenciar a taxa básica.

O cenário político manteve impacto relevante no mercado, pois o ex-presidente Jair Bolsonaro iniciou o cumprimento da pena de 27 anos e três meses, após decisão do ministro Alexandre de Moraes. A medida ampliou tensões entre Poderes. A indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal também movimentou o ambiente no Senado.

No exterior, as principais bolsas globais subiram pelo terceiro dia seguido, devido ao avanço das apostas de cortes nos juros dos EUA. O Dow Jones fechou em 1,43%, o S&P 500 avançou 0,91% e o Nasdaq subiu 0,67%, acompanhando o bom humor em Wall Street. A melhora refletiu a leitura de que a economia americana perde força de maneira controlada.

Os mercados da Ásia também registraram altas após dias de quedas, pois investidores viram sinais de menor tensão entre China e Estados Unidos. O presidente Donald Trump afirmou que a relação com Xi Jinping está "muito forte", o que ajudou a sustentar o apetite por risco. As ações de tecnologia tiveram destaque nos índices de Xangai, CSI300 (China Securities Index 300), Hang Seng e Nikkei.

Apesar do avanço do Ibovespa, as ações da Petrobras recuaram mais de 1%, pois acompanharam a desvalorização do petróleo no mercado internacional. O desempenho da estatal limitou a alta da bolsa. Ainda assim, o índice acumulou 0,74% na semana, 4,26% no mês e 29,62% no ano.

O dólar fechou a sessão com queda semanal de 0,46%, recuo mensal de 0,07% e baixa de 13% no ano.

Receba as principais notícias do Estado pelo celular. Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook, Instagram, TikTok e WhatsApp.