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Economia

Dólar fecha a R$ 5,33 e bolsa brasileira recua com cautela sobre juros

IBC-Br tem primeira queda em dois anos enquanto moeda avança com incertezas globais

Por Gustavo Bonotto | 17/11/2025 19:18
Dólar fecha a R$ 5,33 e bolsa brasileira recua com cautela sobre juros
Cédulas do dólar, moeda utilizada em transações comerciais. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar subiu 0,66% nesta segunda-feira (17), após investidores avaliarem dados dos Estados Unidos e do Brasil, enquanto o Ibovespa caiu 0,47% em sessão marcada por ajustes às projeções econômicas, em movimento que refletiu atenção aos juros americanos e ao recuo do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central).

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O dólar registrou alta de 0,66%, cotado a R$ 5,3314, enquanto o Ibovespa recuou 0,47%, fechando aos 156.993 pontos nesta segunda-feira (17). O movimento foi influenciado pela retomada das divulgações oficiais nos Estados Unidos após 43 dias de paralisação e pela análise de indicadores econômicos locais. No Brasil, o IBC-Br apresentou queda de 0,9% no terceiro trimestre, primeiro recuo em dois anos, sinalizando desaceleração da atividade econômica. Nos EUA, o vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, defendeu cautela em novos cortes de juros, impactando negativamente as bolsas globais, com Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq registrando quedas.

A moeda fechou a R$ 5,3314, e o principal índice da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) encerrou o dia aos 156.993 pontos, em meio à retomada das divulgações oficiais nos EUA e à análise de indicadores locais. O avanço ocorreu porque o mercado revisou expectativas sobre a economia global e reagiu à prévia do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.

Nos Estados Unidos, o governo voltou a divulgar relatórios após 43 dias de paralisação, e os primeiros números mostraram alta de 0,2% nos gastos com construção em agosto. O setor privado somou US$ 1,65 trilhão no mês, e o segmento residencial registrou aumento de 0,8%, em cenário que reforçou cautela sobre o ritmo dos juros americanos. O vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, afirmou que a autoridade monetária deve agir com prudência em novos cortes, porque a inflação segue no centro das avaliações do banco central.

A fala de Jefferson influenciou o humor das bolsas globais, que fecharam em queda diante da incerteza sobre a política de juros nos Estados Unidos. O Dow Jones caiu 0,18%, enquanto o S&P 500 recuou 0,91% e o Nasdaq perdeu 0,84%, em sessão marcada pela divulgação de balanços de grandes empresas. Os mercados da Europa e da Ásia também fecharam no campo negativo, com investidores atentos a tensões diplomáticas e ao desempenho de economias locais.

No Brasil, o IBC-Br mostrou queda de 0,9% no terceiro trimestre, no primeiro recuo em dois anos, e confirmou perda de fôlego da atividade econômica. O Banco Central afirmou que o hiato do produto segue positivo e que a taxa básica de juros de 15% busca reduzir pressões sobre os preços. O boletim Focus trouxe projeção de inflação de 4,46% para 2025, abaixo do teto da meta, e expectativa estável de crescimento do PIB de 2,16% para o próximo ano.

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