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Economia

Dólar sobe 0,68% e fecha em R$ 5,43 após encontro entre Trump e Zelensky

Ibovespa encerra o dia em alta de 0,72% e volta a superar os 137 mil pontos

Por Gustavo Bonotto | 18/08/2025 19:30
Dólar sobe 0,68% e fecha em R$ 5,43 após encontro entre Trump e Zelensky
Cédula do dólar, moeda norte-americana. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O dólar comercial fechou em alta nesta segunda-feira (18), cotado a R$ 5,43, após avançar 0,68% em relação ao real. O movimento refletiu a cautela dos investidores diante da reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Washington (EUA).

RESUMO

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Dólar fecha em alta após encontro entre Trump e Zelensky. A moeda americana subiu 0,68% frente ao real, cotada a R$ 5,43, refletindo a cautela do mercado com a reunião entre os líderes dos EUA e da Ucrânia em Washington. O encontro, que ocorreu após a reunião de Trump com Putin, sinalizou possíveis avanços diplomáticos no conflito entre Rússia e Ucrânia, trazendo alívio aos investidores.Ibovespa recupera e fecha em alta, impulsionado por expectativas positivas sobre inflação e juros no Brasil. O índice subiu 0,72%, atingindo 137.322 pontos. Internamente, o governo brasileiro respondeu à investigação comercial dos EUA, contestando tarifas impostas sobre produtos nacionais. Economistas reduziram a previsão de inflação para 2025 para 4,95%, ainda acima da meta. O Índice de Atividade Econômica desacelerou no segundo trimestre, crescendo 0,3%. Bolsas europeias fecharam mistas, com destaque para Lisboa em alta. Xangai atingiu o maior nível desde 2015.

O mercado reagiu à possibilidade de avanços diplomáticos no conflito entre Rússia e Ucrânia. Trump recebeu Zelensky e líderes europeus dois dias depois de se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin. A sinalização de negociações diretas trouxe alívio temporário aos investidores.

Na mesma direção, a bolsa brasileira encerrou o pregão em recuperação. O Ibovespa subiu 0,72% e fechou aos 137.322 pontos, após três quedas consecutivas. O resultado foi impulsionado pela melhora das expectativas sobre inflação e juros no Brasil.

No cenário doméstico, a atenção se voltou para a resposta do governo brasileiro à investigação comercial aberta pelos Estados Unidos. O documento, preparado por diplomatas no Itamaraty, busca contestar tarifas impostas por Trump sobre produtos nacionais, citando desmatamento e até o uso do Pix como justificativas.

Outro fator de impacto foi a divulgação do boletim Focus, do Banco Central. Pela primeira vez desde janeiro, economistas reduziram a previsão de inflação de 2025 para abaixo de 5%, com estimativa em 4,95%. Apesar da queda, o índice ainda está acima do teto da meta, fixado em 4,5%.

O Índice de Atividade Econômica, considerado prévia do PIB (Produto Interno Bruto), mostrou crescimento de 0,3% no segundo trimestre. O dado sinalizou desaceleração da economia, já que no primeiro trimestre o avanço havia sido de 1,5%.

No exterior, bolsas da Europa fecharam mistas. Lisboa se destacou com alta de 1,28%, enquanto Paris recuou 0,50%. Em Xangai, as ações atingiram o maior nível desde 2015, com o índice local subindo 0,85%.

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