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Economia

Dólar sobe 0,83% e fecha cotado a R$ 3,889, o maior valor em duas semanas

Moeda norte-americana atingiu o valor de venda mais alto desde 29 de março; Bolsa tem queda de quase 2%

Humberto Marques | 12/04/2019 17:00
Divisa norte-americana fechou o dia no maior valor desde 29 de março. (Foto: Agência Brasil)
Divisa norte-americana fechou o dia no maior valor desde 29 de março. (Foto: Agência Brasil)

O dólar comercial encerrou a sexta-feira (12) negociado a R$ 3,889, alta de 0,83% na comparação com o fechamento anterior e o maior valor registrado nas últimas duas semanas. Em 29 de março, a divisa norte-americana era negociada a R$ 3,915. Na semana, o dólar registrou alta de 0,42%.

Analistas avaliam que a possibilidade de adiamento da votação da reforma da previdência na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara), prevista para a semana que vem, representou dificuldade do governo federal em articular junto ao Congresso. A base aliada pretendia votar a proposta na terça (19), mas falta acordo com os partidos de centro.

Da mesma forma, suspeitas de que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teria recebido R$ 1,45 milhão em propinas com o pai, o vereador carioca César Maia, trouxeram nervosismo ao mercado.

O Banco Central conseguiu vender todo o lote de 5.350 contratos de swap cambial tradicional, equivalentes a vendas futuras de dólares, rolando em dez leilões no mês US$ 2,675 bilhões em contratos que venceriam em 2 de maio.

Bolsa – Já o Índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou o dia a 82.875 pontos, baixa de 1,98% no dia e de 4,36% na semana. Também foi o pior resultado ao longo de duas semanas.

Ações ordinárias da Petrobras perderam mais de 8% de seu valor, e as preferenciais encararam queda de 7,7%. As baixas foram creditadas à determinação do presidente Jair Bolsonaro de que a estatal cancelasse o aumento do preço do diesel. A medida levantou temores quanto a possibilidade de intervenção na estatal e de tomada de medidas como controle de preços.

Bolsonaro determinou a suspensão do aumento diante de movimentações vindas de transportadoras e entidades ligadas a caminhoneiros de que poderiam parar. O reajuste chegaria a 5,7%.

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