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Economia

Em 7 anos, indústria é setor que gerou mais vagas em MS, segundo Fiems

Nadyenka Castro | 28/05/2012 09:37

Até mês passado, o ritmo de expansão foi 31% maior que o apresentado pelo conjunto da economia estadual

Indústria gerou 5.820 novos postos formais de trabalho no primeiro quadrimestre deste ano. (Foto: Divulgação)
Indústria gerou 5.820 novos postos formais de trabalho no primeiro quadrimestre deste ano. (Foto: Divulgação)

Em sete anos, o setor industrial, composto pelas indústrias de transformação, de extrativismo mineral, de construção civil e de serviços de utilidade pública foi o que mais gerou empregos no Estado.

De 2005 até o mês passado, o ritmo de expansão foi 31% maior que o apresentado pelo conjunto da economia estadual, aponta o Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Somente nos primeiros quatro meses deste ano foram abertos 5.820 novos postos formais de trabalho, conforme o levantamento.

De janeiro a abril deste ano, o destaque foi para o segmento da indústria da transformação, com 3.098 novas vagas, enquanto a indústria da construção civil criou 2.473 vagas.

Ainda segundo informações do Radar da Fiems, o setor industrial foi o segundo que mais empregou nos últimos quatro meses, ficando atrás somente do setor de serviços, com 7.850 vagas, e à frente dos setores agropecuário, com 1.910 vagas, e comercial, com 658 vagas, sendo que o setor de administração pública teve saldo de 113 vagas no período.

Além disso, no mês de abril, a indústria apresentou a maior participação na geração de empregos formais em Mato Grosso do Sul. O segmento gerou 2.688 postos formais de trabalho, correspondendo a 42,6% do total de novos empregos criados no Estado.

Com o saldo obtido em abril, o Estado alcançou a marca de 600,7 mil postos formais de trabalho, indicando uma elevação equivalente a 3,60% sobre o estoque total verificado no fim de 2011.

Na mesma comparação, o estoque por segmento econômico passou a ser de 159,8 mil postos formais de trabalho no setor de serviços (+5,35%), 133,9 mil empregos na administração pública (+3,12%), 127,9 mil na indústria (+4,77%), 113,9 mil no comércio (+0,60%) e 65,2 mil na agropecuária (+2,86%).

Ainda com o saldo acumulado em abril, a indústria alcançou um estoque total de 127.893 postos formais de trabalho em Mato Grosso do Sul, mantendo a parcela de 21% de todo o emprego formal existente no Estado. Atrás somente dos serviços (27%) e da administração pública (22%), com um total de 159,8 e 133,9 mil empregos formais, respectivamente.

“Com o resultado obtido, o mês de abril passou a registrar o maior saldo de empregos formais já alcançado pela indústria em Mato Grosso do Sul desde 2005”, pontuou o presidente da Fiems, Sérgio Longen.

De 2005 a abril de 2012 - Nestes sete anos, em relação aos segmentos de serviços, comércio, agropecuária e administração pública, o ritmo de expansão da indústria foi maior em 17%, 32%, 58% e 62%, respectivamente.

O segmento industrial, na posição verificada em abril, foi de 187,3 pontos, indicando um crescimento de 87% sobre o estoque do ano base de 2005, quando o setor tinha 68.269 trabalhadores.

Na mesma comparação, o setor de serviços apresentou um índice de 160,2 pontos e crescimento de 60%, o comércio com 142,2 pontos (+42%), a agropecuária com 118,7 pontos (+19%) e administração pública com 115,3 pontos (+15%).

No caso do emprego formal total em Mato Grosso do Sul, o índice de evolução alcançou a marca 143,3 pontos (+43%).

Já na comparação com março, os índices de evolução do emprego na indústria, serviços, agropecuária e comércio apresentaram desempenhos equivalentes a 2,4%, 1,8%, 1,8% e 0,4%, respectivamente, enquanto a administração pública, na mesma comparação, não apresentou alteração em seu índice.

Por fim, quando comparado com igual mês do ano anterior, o índice de evolução do emprego formal apresentou o seguinte desempenho: emprego total (+4,1%), serviços (+8,3%), indústria (+5,2%), comércio (+5,1%), administração pública (0,0%) e agropecuária (-0,3%).

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