Em Paranaíba e Ponta Porã presente para as mães pode custar mais de R$ 200
Em Campo Grande, o Dia das Mães deve movimentar RR$ 56 milhões, segundo a pesquisa divulgada hoje (29) pela Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul). Dourados e Três Lagoas aparecem com expectativa de R$ 11 e R$ 10 milhões, respectivamente. Os consumidores de Paranaíba e Ponta Porã se destacam no valor do presente que pretendem dar, chegando a R$ 229 e R$ 200, em cada um dos municípios. Os dados mostram que em 2013 esse preço era de R$ 157 e R$ 105.
De acordo com a economista da Fecomércio, Regina Dedé Oliveira, no interior do Estado esse número oscila com frequência. Já na Capital, os valores tendem a ser mais constante.
“Em Campo Grande o consumidor é sempre mais cauteloso”, afirmou Regiane.
Ponta Porã tem apresentado algumas particularidades, segundo Regiane, o que tem aumentado a renda da população. “As barraquinhas que ficavam na rua, em frente às lojas no Paraguai, estão sendo retiradas. Isso gera trabalho e todo trabalho gera renda e isso gera consumo”.
A pesquisa, realizada entre os dias 14 e 19 de abril, ouviu 2006 consumidores economicamente ativos, em 13 cidades - Campo Grande, Aquidauana, Anastácio, Chapadão do Sul, Corumbá, Dourados, Ladário, Naviraí, Paranaíba, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas.
Conforme a Fecomércio, na Capital, os entrevistados pretendem gastar, neste ano, R$ 160 com o presente. Em 2013, quando o setor sofria retração, o valor médio era R$ 125, e em 2012 era de R$131.
Tanto na Capital, quanto no interior do Estado, as pessoas ainda preferem as lojas do centro para comprar. A taxa chega a 36,8% entre os consumidores de Campo Grande.
Já em Corumbá e Ladário, esse percentual é de 52,5%, e em Dourados de 53,3%.
De acordo com a Federação, apenas a Capital e a cidade de Dourados têm os principais shoppings na segunda posição.
Sobre as compras na internet, em Campo Grande apenas 1,8% vai utilizar a tecnologia para presentear.
Já no interior esse número é maior. Em Dourados, 6,5% vão comprar o presente pela internet. A economista explica que a distância das grandes lojas contribua para esse cenário.
Nas ruas- A doméstica Sandra Cristina, 41 anos, quer gastar até R$100 para comprar uma roupa para a mãe. “Ela merece o melhor. Se é um presente tem que ser pra ela usar e não alguma coisa para casa”, brinca.
Organizado, o funcionário público de Rio Negro, Joílson Canhete, 54 anos, já comprou o presente da mãe e as esposa. “Eu comprei um creme e um perfume do Boticário. Acredito que quem já gastou com a Páscoa, vai segurar um pouco para se adequar, mas não foi o meu caso”, disse.
Ele conta que gastou R$ 80 no presente da mãe e R$150 no presente da esposa. “Gastei o que estava previsto. O da minha esposa eu trouxe de Ponta Porã”, conta.