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Economia

Fiems diz que aumento do IOF compromete investimentos

Redação | 09/01/2008 09:07

O presidente da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), Sérgio Marcolino Longen, acredita que o aumento da alíquota do IOF (Imposto sobre Operação Financeira), anunciado pelo governo federal para compensar o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) deve afetar os investimentos das indústrias.

Isso porque muitas delas contam com empréstimos para expandir as atividades e programar novos investimentos, sobre os quais o tributo incide. O aumento, de 038 ponto percentual na alíquota vem acompanhado da elevação de 9% para 15% da alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido).

Para Longen, a imposição do aumentos dos impostos é uma "demonstração de poder" do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Ele defende que o governo deveria rever seus gastos já que não podia contar de qualquer forma com a CPMF a partir deste ano. Além disso, destaca o superávit fiscal do ano passado no País, com arrecadando perto de R$ 600 bilhões em 2007. "A União gasta primeiro e depois corre atrás para cobrir as despesas", declara o presidente da Fiems, cobrando menos impostos e mais eficácia da máquina pública por meio de reformas estruturais e desburocratização.

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