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Economia

Fiscalização retira quatro marcas de azeite dos supermercados de MS

Kleber Clajus | 07/12/2017 21:59
Marcas de azeite que foram reprovadas (Foto: Reprodução)
Marcas de azeite que foram reprovadas (Foto: Reprodução)

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) retirou 2.112 litros de azeite de oliva de quatro marcas com problemas em Mato Grosso do Sul. Amostras indicavam fraude ou erros na embalagem. Fiscalização abrangeu 64 marcas e 84 empresas em todo o país. Dados regionais foram encaminhados, nessa semana, ao Campo Grande News.

No Estado, lotes das marcas Malaguenza e Quinta da Boa Vista foram considerados não conformes por conter azeite não refinado ou lampante, além de outros óleos como de soja na composição. Isso é proibido pela legislação brasileira. Já Faizão Real e Figueira da Foz, junto com a Quinta da Boa Vista, acabaram apresentando erro de informação no rótulo.

Equipe local do Sipov (Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal) também aplicou R$ 28,6 mil em multas, ante R$ 126,1 mil no ano passado. Maior apreensão, de 2.049 litros, foi referente a produtos denominados como “Tempero Português com Azeite de Oliva Extra Virgem” que, na verdade, são óleos compostos sobretudo de soja.

Dados do COI (Comitê Oleícola Internacional) colocam o Brasil é o terceiro maior importador de azeite de oliva do mundo. No ano passado, foram importados 50 milhões de toneladas do produto. Já a fiscalização intensificada sobre o tipo lampante, desde março de 2017, reduziu sua importação de 650 mil litros para 84 mil litros que aguardam refino. 

Cuidados – Consumidores devem ficar atentos à denominação do produto descrita no rótulo. Isso porque o termo “azeite de oliva” em destaque pode esconder em letras miúdas expressões como “óleo misto ou composto, temperos e molhos”, além de que embalagens com 500 ml de azeite de oliva raramente serão comercializados por menos de R$ 10.

O azeite de oliva virgem pode ser classificado em três tipos: o extra virgem (acidez menor que 0,8%), virgem (acidez entre 0,8% e 2%) e lampante (acidez maior que 2%). Os dois primeiros podem ser consumidos in natura, enquanto o terceiro deve ser refinado para consumo, sendo posteriormente classificado como azeite de oliva refinado.

Dados sobre a qualidade do azeite de oliva virgem ou extra virgem devem constar na área principal do rótulo, enquanto compostos com azeite de oliva refinado usam o termo “tipo único”. Tabelas online listam as 33 marcas de produtos conformes e 43 não conformes.

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