ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 31º

Economia

Preço do gás de cozinha deve sofrer reajuste de até 5% na Capital a partir de segunda-feira

Marco Antonio Brito | 09/09/2011 15:46

Custo a ser repassado ao consumidor, do aumento aplicado pelas distribuidoras, será definido em reunião amanhã

Com reajuste, o preço do botijão na Capital pode chegar a R$ 52,00. (Foto: Arquivo)
Com reajuste, o preço do botijão na Capital pode chegar a R$ 52,00. (Foto: Arquivo)

O consumidor da Capital deve iniciar a próxima semana já com um aumento no preço do gás de cozinha (botijão de 13 kg). O reajuste, da ordem de 5% sobre o valor atualmente praticado em Campo Grande, será definido amanhã (10), em uma nova reunião entre representantes das distribuidoras, revendedores da Capital e consumidores. Se aprovado, o preço do botijão pode variar de R$ 47 a R$ 52, de acordo com a região e a bandeira do revendedor.

Atualmente, segundo a empresária Neuza Leal, proprietária de uma revendedora na Capital, o botijão de 13 kg custa ao consumidor campo-grandense entre R$ 46 a R$ 49,50. "Os 5% que devem ser aplicados aqui (em Campo Grande) é bem menos do que foi aplicado em São Paulo", ressalta ela. Na capital paulista, o aumento do gás de cozinha chegou a 10%, diz a empresária.

No último sábado (3), revendedores, consumidores e distribuidores já haviam se reunido em Campo Grande para avaliar o repasse ao consumidor do aumento aplicado pelas distribuidoras no preço do gás (GLP). Neste primeiro encontro, que contou com a presença de aproximadamente 60 pessoas, pouco ficou definido quanto ao aumento. "Por isso estamos realizando uma nova reunião", ressalta Neuza.

Para os revendedores, o gás já está mais caro desde o início do mês. As distribuidoras aplicaram um reajuste no produto que variou de R$ 1,50 a R$ 2,00. O que não estava definido era o repasse ao consumidor.

Brigada contra a adulteração - Além do aumento no preço do botijão, os revendedores querem aproveitar o encontro deste sábado (10) para discutir também as denúncias de adulteração no produto.

Segundo Neuza Leal, os revendedores estão dispostos a criar grupos para acompanhar as denúncias e encaminhá-las aos órgãos competentes. "Não temos poder de fiscalização. O que podemos fazer é ficar atentos e levar às denúncias a quem puder averiguar", diz ela.

A proposta é dividir Campo Grande em 4 regiões, as quais terão grupos de revendedores responsáveis por acompanhar as denúncias de adulteração e de revendedoras ilegais. As denúncias já recebidas por algumas revendedoras é que o gás de cozinha estaria sendo misturado com água, para manter o peso do botijão mas com menor quantidade do produto. As queixas teriam sido feitas por consumidores que desconfiaram do menor tempo de duração do gás utilizado em casa.

Nos siga no Google Notícias