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Economia

Governo federal vai criar "cartão-caminhoneiro" para garantir preço do diesel

Segundo o presidente Jair Bolsonaro, o cartão entrará em vigor em prazo máximo de 90 dias; preço do óleo diesel foi um dos motivos da greve dos caminhoneiros em 2018

Silvia Frias | 29/03/2019 06:29
Greve em MS durou 11 dias com protestos em rodovias federais e estaduais (Foto/Arquivo: Mirian Machado)
Greve em MS durou 11 dias com protestos em rodovias federais e estaduais (Foto/Arquivo: Mirian Machado)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou ontem à noite a criação do cartão-caminhoneiro, que vai garantir a compra de pelos motoristas de carga, sem a variação oscilante do preço do óleo diesel, uma das principais reclamações da categoria.

Em Mato Grosso do Sul, os profissionais dizem que as condições de trabalho estão piores das que motivaram a greve de 2018, como a queda do preço do frete e, por isso, há rumores de nova paralisação no sábado, 30 de março.

Segundo o presidente, o cartão entrará em vigor em prazo máximo de 90 dias. “O caminhoneiro passa no posto de combustível, ele vai pagar o preço do óleo diesel do dia. Isso é uma vantagem, garante a ele que seu frete não será consumido por possíveis reajuste no preço do óleo diesel [durante uma viagem de fretamento]", afirmou.

O anúncio foi durante transmissão ao vivo, na noite de hoje (28), na página oficial de Bolsonaro no Facebook. Acompanhado do ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e de uma intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), o presidente fez um balanço semanal do governo.

Em Mato Grosso do Sul, a informação circula pelas redes sociais e grupos de Whats App dos caminhoneiros. Dessa vez, a orientação seria de que os profissionais ficassem em casa e não fechassem rodovias. (Com informações de Pedro Rafael Vilela, da Agência Brasil).

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