Impostos consomem cinco meses de trabalho, mostra estudo
Dia Livre de Impostos, que acontecerá em 29 de maio, vai mostrar peso dos impostos para o bolso do trabalhador
Os impostos cobrados em qualquer produto consomem 149 dias, ou seja, cinco meses de trabalho, de acordo com a FCDL-MS (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul), com base em estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação).
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Brasileiros trabalham quase cinco meses do ano para pagar impostos, segundo a FCDLMS, com base em estudo do IBPT. A carga tributária representa 40,71% da renda média anual, superior aos 40,27% de 2023. O Dia Livre de Impostos, em 29 de maio, visa conscientizar a população sobre o impacto dos tributos. Em 1970, eram necessários 76 dias de trabalho para pagar impostos, enquanto em 2024 são 151 dias. Países como Alemanha, Eslovênia e Espanha também possuem alta carga tributária, mas inferior à brasileira. Para o Dia Livre de Impostos, cerca de 100 empresas em Campo Grande já confirmaram participação, oferecendo descontos equivalentes aos impostos.
O Dia Livre de Impostos, que acontecerá em 29 de maio, vai mostrar o peso dos impostos para o bolso do trabalhador.
O estudo diz ainda que em 2024, os tributos representaram 40,71% do rendimento médio anual do brasileiro. O número representa aumento em relação a 2023, quando a carga foi de 40,27%, exigindo 147 dias de trabalho naquele ano. No ano de 1970 eram necessários 76 dias para cumprir as obrigações com o fisco.
Outros países com cargas tributárias elevadas são: Alemanha (143 dias), Eslovênia (138), Espanha (137), Reino Unido (129) e Japão (124). Esses demandam menos tempo de trabalho do que o Brasil para o pagamento de tributos. A Suíça, por exemplo, exige 100 dias.
Sem impostos - Para este ano, as negociações com as lojas ainda estão sendo feitas, mas já tem confirmação de quase 100 empresas de diversos setores somente em Campo Grande.
No ano passado, mais de 700 empresas participaram no Estado, incluindo redes varejistas de grande porte e shoppings centers.
Durante o DLI, os consumidores têm acesso a produtos e serviços com desconto equivalente ao valor dos impostos, viabilizado pelos próprios lojistas.
Os impostos dos cosméticos, por exemplo, chegam a 69%; a bicicleta chega a 56%; a energia elétrica somada a taxa de iluminação pública, bate 42%.
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