Dia Livre de Impostos acontece dia 29 de maio para mostrar peso dos tributos
O objetivo é evidenciar o quanto se paga em tributos embutidos nos preços dos produtos
A 7ª edição do DLI (Dia Livre de Impostos) está marcada para acontecer no dia 29 de maio. Em Mato Grosso do Sul, a ação é promovida pela FCDL-MS (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul), sendo uma das principais campanhas de conscientização tributária do Brasil. O objetivo é evidenciar o quanto se paga em tributos embutidos nos preços dos produtos.
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No dia 29 de maio, Mato Grosso do Sul participa da 7ª edição do Dia Livre de Impostos (DLI). Promovida pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL-MS), a campanha visa conscientizar a população sobre a alta carga tributária embutida nos preços de produtos e serviços. Em Campo Grande, quase 100 empresas já confirmaram participação, com expectativa de superar as 700 de 2022, incluindo grandes redes e shoppings. O DLI oferece descontos equivalentes aos impostos, custeados pelos lojistas. A iniciativa busca demonstrar o impacto dos tributos no poder de compra e pressionar as autoridades por melhorias em serviços públicos, como contrapartida à alta carga tributária. Cosméticos (69%), bicicletas (56%) e energia elétrica com taxa de iluminação (42%) são exemplos de produtos com alta incidência de impostos.
Para este ano, as negociações com as lojas ainda estão sendo feitas, mas já tem confirmação de quase 100 empresas de diversos setores somente em Campo Grande. No ano passado, mais de 700 empresas participaram no Estado, incluindo redes varejistas de grande porte e shoppings centers.
“A importância dessa ação é de conscientização nacional, de mostrar para o nosso consumidor o quanto a alta carga tributária encurta o poder de compra dele enquanto consumidor, diminui a qualidade de vida do nosso trabalhador, emperra os negócios, o desenvolvimento das empresas, afasta investidores do nosso País, então é muito nociva a nossa alta carga tributária”, destacou a presidente da entidade, Inês Santiago.
Ainda de acordo com a representante da FCDL, um dos objetivos é cobrar a contrapartida da alta carga tributária.
“Cobras das autoridades, com conhecimento de causa, a contrapartida dessa alta carga tributária. Nós não temos uma contrapartida dessa alta carga tributária que leva, em muitas situações, no caso do salário mínimo, mais de 50% do salário mínimo em carga tributária”, completou.
Durante o DLI, os consumidores têm acesso a produtos e serviços com desconto equivalente ao valor dos impostos, viabilizado pelos próprios lojistas. Os impostos dos cosméticos, por exemplo, chegam a 69%; a bicicleta chega a 56%; a energia elétrica somada a taxa de iluminação pública, bate 42%.
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