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Economia

Intenção de compra cai, mas dia das crianças pode movimentar R$ 146 mi

Anny Malagolini | 30/09/2016 17:14
O preço médio gasto com presentes é de R$ 119 (Foto: Fernando Antunes)
O preço médio gasto com presentes é de R$ 119 (Foto: Fernando Antunes)

Com o dia das crianças se aproximando, comemorado em 12 de outubro, o comércio em Mato Grosso do Sul vê uma nova oportunidade para esquentar as vendas, e expectativa é de que sejam injetados R$ 146 milhões na economia do Estado, o que comprova a estagnação do setor em relação ao ano passado, revela estudo do IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS), em parceria com o Sebrae-MS.

Ainda sob efeitos da recessão econômica, o estudo prevê redução de 0,7%, mas sem considerar a inflação. A intenção em 2014, por exemplo, em presentear teve a expectativa de injetar R$ 167 milhões na economia estadual. A queda também deve atingir o preço médio gasto com presentes, que passa a ser de R$ 119 – encolhimento de 9,8%, em relação ao mesmo período de 2015.

Em Campo Grande, o gasto com presentes deve ser ainda menor; a expectativa da maioria (41%) é de R$51,00 a R$100,00. A tendência na Capital indica que a data poderá injetar R$ 56,07 milhões de reais no comércio de presentes e o valor médio do presente deverá ser em torno de R$ 121,00.

O maior valor médio de compra de presentes de dia das crianças foi observado em Chapadão do Sul, com R$215,00, seguido por Três Lagoas com R$ 147,00 e por São Gabriel do Oeste com R$137,00. A pesquisa mostrou que as pessoas que tem interesse em presentear, sinalizaram uma expectativa média de compra de 2 presentes.

Neste ano, a parcela da população que tem intenção de presentear é 21% inferior, na comparação ao ano passado (70% da População Economicamente Ativa), ainda há um número de indecisos (6%) que tem o potencial de injetar mais 18 milhões de reais na economia.

“Um dos principais elementos que tem contribuído para esse resultado foi a intenção de consumo das famílias, que neste mês de setembro aumentou 7,43% em relação a agosto, de acordo com a pesquisa da CNC. Com isso já demonstra as possibilidades de uma recuperação lenta e gradativa para o comércio, diante da melhora das expectativas sobre a economia”, diz o presidente do IPF-MS, Edison Araújo.

Quando perguntado à população sobre a situação financeira atual, na comparação ao do ano passado, 48% acredita estar igual, 29% julga estar pior e 23% admite uma melhora.

Há a tendência de que os pagamentos sejam realizados em dinheiro (72%) e parcelado (14%). Entre os que optam pelo parcelamento, a maioria, 64%, pretende dividir em no máximo 03 prestações. Quanto aos presentes, os mais citados foram brinquedos (52%), roupas (27%) e calçados (11%).

Quanto aos fatores decisivos para compra foram apontados: a qualidade (32%), seguido pelo preço (27%) e atendimento (18%). Em relação ao local de comemoração, pretendem comemorar em casa de familiares ou recebendo em casa os familiares (21%). Foram registradas também as intenções de refeições fora do lar durante essa confraternização, como atividades ao ar livre (6%).

A amostra para o Estado do Mato Grosso do Sul foi de 2.000 entrevistados, em 13 cidades. A pesquisa ocorreu entre os dias 09 e 15 de setembro de 2016. Foram aplicadas 24 questões, sendo 4 abertas e 20 fechadas (respostas múltiplas e únicas).

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