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Economia

Investimento de R$ 210 milhões garante 3 mil casas para famílias de baixa renda

Renata Volpe Haddad e Alan Diógenes | 31/08/2015 16:08
(Foto: Vanessa Tamires)
(Foto: Vanessa Tamires)

A construção de 3 mil casas em 44 municípios de Mato Grosso do Sul, através do Programa Habitacional Financiado com Subsídio destinado às famílias de baixa renda, vai custar R$ 210 milhões. Destes, R$ 190 milhões serão disponibilizados pelo Governo Federal e R$ 18 milhões é do Governo do Estado.

Porém, Campo Grande não consta no programa, porque não houve disponibilização de terrenos para a construção das casas, mas segundo a secretária de Habitação de Mato Grosso do Sul, Maria do Carmo Lopez, assim que a prefeitura da Capital disponibilizar os terrenos, o programa será implantado.

De acordo com Maria do Carmo, o Governo Federal entrou com os recursos através da Caixa Econômica Federal. "O Estado entra com uma infraestrutura de acesso e subsídio complementar ao cidadão, que pagará as parcelas. O financiamento é de 30 anos", explicou.

O programa é para a população de baixa renda que ganha entre R$ 1,3 mil e R$ 2,4 mil, sem condições de financiar a casa própria e que esteja interessada em utilizar o financiamento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Ainda conforme a secretária, o programa serve para combater o déficit habitacional e movimentar a economia do Estado, além da geração de empregos. "O programa neste momento é uma parceria com os 44 municípios e destes, 20 já estão com a documentação pronta, com a fase de construção adiantada. O final das contratações dos 24 municípios restantes, deve ocorrer em outubro, novembro ou dezembro", afirma.

Foi disponibilizado um sistema de cadastramento e compartilhado via online, para o cidadão conseguir acessar através da internet e conferir sua situação cadastral, além de poder acompanhar os critérios do programa.

(Foto: Vanessa Tamires)
(Foto: Vanessa Tamires)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), informou que existe um desafio de entregar o plano diretor de todos os municípios e cumprir o estatuto das cidades. "O programa veio para ajudar nessa questão. O momento é de crise, então precisamos ser criativos e a criação do programa é para reduzir o problema do déficit habitacional", comentou.

O superintendente regional da Caixa Econômica Federal do Estado, Evandro Narciso, afirmou que para o financiamento, serão utilizados recursos do FGTS, que vai permitir juros de 5% na parcela das famílias inscritas. "Para os municípios com mais de 20 mil habitantes, o subsídio será de R$ 12 mil. Já os municípios com menos de 20 mil habitantes, será disponibilizado subsídio de R$ 8 mil", explicou.

Conforme Narciso, para que o programa pudesse dar certo, foi necessário o esforço de três esferas: Governo Federal e Estadual e as prefeituras. "Estamos fazendo o que é lei, habitação é um bem comum para todos", analisou.

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