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Economia

Lojistas da Capital temem inadimplência no início do ano

Conforme Pesquisa de Endividamento na Capital, o cartão de crédito lidera como o principal motivo das dívidas

Por Izabela Cavalcanti | 04/01/2025 17:48
Lojistas da Capital temem inadimplência no início do ano
Consumidores andando dentro de loja no Centro de Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

A inadimplência tem sido uma das principais preocupações dos lojistas de Campo Grande, neste início de ano. Levantamento feito pela CDL Campo Grande com 230 varejistas mostra que 70% tem a inadimplência como maior desafio para 2025.

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A inadimplência é uma preocupação crescente entre os lojistas de Campo Grande, com 70% dos varejistas considerando-a o maior desafio para 2025. Uma pesquisa revelou que 17,7% dos consumidores estão muito endividados, sendo o cartão de crédito o principal motivo da inadimplência, afetando 75,2% dos casos. O presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila, alertou que o aumento da inadimplência pode elevar os custos de crédito e abalar a confiança dos investidores, resultando em uma desaceleração econômica. Apesar disso, os lojistas esperam um aumento nas vendas de até 8% em janeiro, impulsionado pela queima de estoques de Natal.

Conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, desenvolvida pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), divulgada em novembro, 17,7% dos entrevistados de Campo Grande dizem estar muito endividados; 21% mais ou menos; e 26,5% pouco endividado. O cartão de crédito lidera como principal motivo da inadimplência para 75,2%.

O presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila, pontua alguns motivos da preocupação.

“A inadimplência pode aumentar o custo de concessão de crédito, pois as instituições financeiras correm o risco de emprestar dinheiro. Além disso, as dívidas também podem trazer dificuldades para que pessoas e empresas obtenham crédito no futuro, limitando o crescimento do negócio e o desenvolvimento econômico”, destacou.

Em contrapartida, os lojistas colocaram produtos na produção para queimar os estoques de Natal. Com isso, esperam aumento nas vendas de até 8% em janeiro, se comparado com o mesmo período do ano passado.

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