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Economia

Mercado de trabalho de MS tem leve recuperação, mas saldo continua baixo

Foram criados 5.259 empregos neste ano, o terceiro menor resultado da série do Caged

Osvaldo Júnior | 17/07/2017 17:33
Indústria terminou junho com o menor saldo na criação de empregos (Foto: Divulgação)
Indústria terminou junho com o menor saldo na criação de empregos (Foto: Divulgação)

Ainda desaquecido, o mercado de trabalho de Mato Grosso do Sul encerrou o primeiro semestre deste ano com criação de 5.259 empregos formais. Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados na tarde desta segunda-feira (17) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), mostram que o saldo deste ano supera o de igual período de 2016, mas é o terceiro menor em toda série histórica, iniciada em 2002.

Conforme o Caged, de janeiro a junho, as empresas contrataram, em Mato Grosso do Sul, 125.652 e demitiram 120.393 trabalhadores. A pequena margem de admissões sobre as demissões foi suficiente para o Estado superar o desempenho do ano passado e de 2015, os dois piores anos do mercado de trabalho local e de todo o País. No primeiro semestre de 2016, o saldo foi de 3.319, e do ano anterior, de 2.569.

Entretanto, antes de 2015, o número de empregos criados pelas empresas sul-mato-grossenses, no primeiro semestre, chegava a superar a casa dos 20 mil. É o caso, por exemplo, de 2012 (22.971), 2011 (26.984), 2010 (24.273), 2008 (26.047), entre outros anos. O menor saldo, antes do aprofundamento da crise econômica em 2015, foi o de 2002 (6.058).

Por setores, o pior desempenho foi o da construção civil (-306), seguido pelo comércio (-204) e serviços industriais de utilidade pública (-17). Já os segmentos de serviços (2.932), agropecuária (2.166), indústria da transformação (681), administração pública (5) e extrativismo mineral (2) contabilizaram saldos positivos.

No mês – Em junho, o mercado de trabalho de Mato Grosso do Sul apresentou resultado positivo, com criação de 234 vagas. O saldo foi verificado depois da retração de maio (-1.336 empregos). O número de postos criados em junho supera também é maior que o de igual mês de 2016 (35 vagas). Também está acima ao de 2015 (-236) e 2014 (70).

O desempenho de junho acompanha o do semestre. Apesar de o saldo do mês ser maior que o dos anos mais próximos, continua baixo, se considerada a série histórica do período. De 2009 a 2013, por exemplo, os resultados variaram de 1.437 (em 2013) a 3.577 vagas (2013).

No mês passado, o menor saldo foi o da indústria da transformação (-609 empregos). A construção civil (-349 vagas) também apresentou deficit na relação entre contratações e demissões. Os demais setores terminaram o mês com os seguintes resultados: extrativismo mineral (37), serviços industriais de utilidade pública (39), comércio (412), serviços (677), agropecuária (43) e administração pública (com saldo zero).

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