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Economia

Negociação entre governo e Bolívia pode reduzir preço do gás de cozinha

Para atingir a meta de importação direta do gás natural do país vizinho, o Executivo iniciou as negociações há três anos

Gabriel Neris | 30/08/2019 17:04
Governo prevê redução do botijão do gás de cozinha com negociação concretizada (Foto: Paulo Francis)
Governo prevê redução do botijão do gás de cozinha com negociação concretizada (Foto: Paulo Francis)

A articulação do governo de Mato Grosso do Sul, junto a Petrobras e Copagaz, sobre importação do gás de cozinha diretamente da Bolívia atingirá diretamente a população com a redução no valor do produto.

A Copagaz será a primeira empresa brasileira a importar o gás de cozinha. São 72 mil toneladas/ano direcionadas principalmente para o Centro-Oeste. O volume equivale a 1% do consumo do país, porém representará um terço das vendas no Estado .

Para atingir a meta de importação direta do gás natural do país vizinho, o Executivo iniciou as negociações há três anos.

“É um ganho extraordinário para o Estado, que terá preço diferenciado na venda do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) para o consumidor, favorecendo principalmente a classe de menor poder aquisitivo, e um incremento significativo na arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), afirma o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Reinaldo liderou as tratativas com o governo boliviano que resultaram na importação do gás para a termelétrica de Ladário e pelo grupo russo Acron, que comprou a UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados), de Três lagoas. O acordo foi assinado em junho em Santa Cruz de La Sierra.

O governo negociou com a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos para a compra direta do GLP pela Copagaz, resultando em melhor acesso e produto mais barato.

“É extremamente importante essa parceria com o governo boliviano, principalmente em função do gás natural, não só para a termelétrica e a UFN3 e agora a Copagaz. Hoje a Bolívia é a principal fornecedora de gás natural para o Brasil e consequentemente de ICMS para o Estado”, disse Jaime Verruck, secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar.

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