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Economia

Operação quis criminalizar carne e mercado precisa reagir, diz Reinaldo

Governador acredita quem governos e sociedade sofrerão com impacto negativo da Carne Fraca

Elci Holsback e Leonardo Rocha | 30/03/2017 11:05
Governador defende que é preciso retomar mercado (Foto: Marcos Ermínio)
Governador defende que é preciso retomar mercado (Foto: Marcos Ermínio)

Uma aberração contra a pecuária, que criminalizou a carne brasileira. Essa foi a definição dada pelo governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), à Operação Carne Fraca, desencadeada pela Polícia Federal no dia 17 de março.

Na manhã desta quinta-feira (30), Reinaldo participa de evento da Caravana do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste), no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande.

Para o governador, toda organização e trabalho do setor pecuário para conquistar reconhecimento de qualidade da carne brasileira, foi destruído em uma ação que danificou a imagem da produção e resultará em grandes impactos para o segmento. Contudo, ele acredita em reação do mercado após a crise da carne.

"A agropecuária se organizou muito nos últimos anos e a Carne Fraca quis criminalizar o produto reconhecido no mundo todo. Haverá grandes prejuízos ao Estado e a todo o País, resultado da retração do consumo interno e externo, que já refletem em frigoríficos concedendo férias coletivas aos funcionários, isso, graças a uma operação cheia de pirotecnia e pouco conteúdo. Mas, apesar de altos e baixos, há reação, com mais abertura de linhas de crédito ao produtor", afirma Reinaldo.

O governador defende ainda que a punição seja direcionada apenas aos que cometeram irregularidades e não que todo o setor seja penalizado.

"Se há fiscal ou dono de empresa corrupto, que os dois sejam punidos. A Polícia Federal levou dois anos para realizar a operação que resultou em tamanho prejuízo. Precisamos retomar a credibilidade, o que vai demorar e enquanto isso, sociedade e governos pagarão o preço alto, pois, as perdas desse setor impactam diretamente na perda de receita e emprego", avalia.

Nesta quinta-feira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, vem à Capital para participação na abertura da 79° Expogrande. Segundo Reinaldo, o apoio do ministro é determinante neste momento de recuperação da imagem da carne brasileira.

"Blairo estará hoje em Campo Grande e o ministro tem importante papel na abertura de mercados", finaliza.

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