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Economia

Petrobras diz que vai à justiça para liberar acesso a distribuidoras

Protesto de caminhoneiros e outras categorias bloqueio acesso à unidade de Campo Grande nesta quinta-feira; associação nacional também pressiona pelo fim da manifestação

Humberto Marques | 24/05/2018 15:56
Motoristas de aplicativos participaram de ato que fechou distribuidora da Petrobras na Capital. (Foto: Marina Pacheco)
Motoristas de aplicativos participaram de ato que fechou distribuidora da Petrobras na Capital. (Foto: Marina Pacheco)

A Petrobras Distribuidora avalia tomar as medidas judiciais cabíveis para garantir a livre circulação de caminhões-tanque entre seus pontos de estocagem e os postos de combustíveis, incluindo em Campo Grande, onde um protesto de caminhoneiros impede a saída de veículos de sua unidade na Vila Eliane –região da Nova Campo Grande.

A intenção da empresa, conforme sua assessoria, é “garantir o suprimento” de combustíveis aos revendedores e consumidores. Nesta quinta-feira (24), parte dos manifestantes que antes se concentravam no Posto Caravaggio, no anel viário de Campo Grande, seguiu para a distribuidora da Petrobras na Capital, com o intuito de impedir a circulação de veículos de abastecimento.

A greve dos caminhoneiros chega ao seu quarto dia em todo o país sem um sinal de que o fim está próximo. Os manifestantes –que na Capital já ganharam a adesão de motoristas de aplicativos de transporte e de guincho, mototaxistas e empresários do setor de caçambas, entre outros– pressional o governo de Michel Temer para que reveja a política de reajustes da Petrobras, que neste ano tem elevado quase que semanalmente o preço dos combustíveis sob o argumento de acompanhar o movimento do mercado mundial.

Crise – A Plural (Associação Nacional dos Distribuidores de Combustíveis, que reúne a Petrobras Distribuidora, Raízen, Shell e outras grandes empresas do setor), afirma que acompanha as manifestações e apoiar as decisões que visem a mitigar “eventuais transtornos à sociedade”. Um Comitê de Gerenciamento de Crises foi elaborado para coordenar ações e informar ao mercado e ao governo sobre o cenário.

Conforme a assessoria da entidade, desde 21 de maio a entidade pede à Casa Civil da Presidência da República, ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e os Ministérios dos Transportes e da Segurança Pública que seja assegurada “a livre circulação dos caminhões de distribuição de combustíveis e lubrificantes. A Polícia Rodoviária Federal também foi acionada e estamos confiantes na rápida solução para a situação”.

Em um segundo comunicado divulgado por volta das 16h (de MS), a Plural também aponta que as interdições de rodovias e bloqueio na distribuição de combustíveis “já vêm causando impactos em diversos setores e prejudicando a população”. Conforme o grupo, “há produto e caminhões para entrega. A associação trabalha com as autoridades competentes para interlocução junto aos manifestantes, visando o abastecimento de serviços essenciais, tais como aeroportos, barcas, ônibus, hospitais, polícias e bombeiros, entre outros”.

Confira abaixo mais informaçõs sobre o tema em boletim do repórter Liniker Ribeiro:

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