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Economia

Preço médio da cesta de Natal em Campo Grande ficou 2,60% mais barata

Levantamento foi realizado durante a primeira quinzena de dezembro nos principais supermercados de Campo Grande

Gabriel Neris | 20/12/2018 15:09
Preço do panetone sofreu redução média de 11,21% na Capital (Foto: Arquivo)
Preço do panetone sofreu redução média de 11,21% na Capital (Foto: Arquivo)

O campo-grandense deve pagar menor pela ceia de Natal pelo segundo ano consecutivo. Pelo menos é o que aponta o levantamento do Nepes (Núcleo de Pesquisas Econômicas) da Uniderp. O levantamento aponta que os preços dos produtos tradicionalmente consumidos nas festas de fim de ano apresentaram queda de 2,60% em comparação com o ano passado.

O levantamento foi realizado durante a primeira quinzena de dezembro nos principais supermercados de Campo Grande. No ano passado, o índice registrado foi de 0,27%.

O coordenador do Nepes e pesquisador da Uniderp, Celso Correia de Souza, diz que a queda nos preços já era esperada.

“A inflação acumulada de 2018 deve ficar dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,5% e, no mês de novembro também houve deflação do índice de Preços ao Consumidor (-0,10%), o que indicou que o comportamento para o final do ano seria de taxas baixas, o que favoreceu também alguns produtos natalinos”, afirma.

Conforme o estudo, frios e laticínios tiveram o maior índice de reajuste: 4,46%. A mussarela apresentou a maior alta, 16,36%. Queijo minas (3,18%), queijo prato (2,75%) e leite integral (1,06%) também tiveram alta. As aves tiveram alta de 2,59%.

Já o churrasco de almoço ficou levemente mais caro, 1,01%. A picanha aumentou 13,46%, a capa de contra-filé 12,16%, e a linguiça toscana 9,64%. O grupo de hortifrútis aumentou 0,83% em comparação com o ano passado. Tomate (112,41%), cebola (74,27%) e ameixa (34,88%) apresentaram as maiores altas.

“Esse grupo sofre muita influência de fatores climáticos e da sazonalidade da produção de verduras, frutas e legumes. Alguns desses produtos aumentam de preços aos términos das safras, outros diminuem de valor quando entram na colheita”, explica o pesquisador.

Deflação

Outros cinco grupos apresentaram deflações. Os panetones foram os principais, com queda de 11,21%. As bebidas alcoolicas também caíram: 8,8%. A leitoa obteve redução de valor, 8,34%. Com a quarta menor deflação, aparece o grupo peixes, com decréscimo de 6,36%.

“Com as diversas reduções de preços na alimentação, o campo-grandense tem a possibilidade de escolher produtos mais baratos. Basta pesquisar”, completa o coordenador do Nepes.

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