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Economia

Programas rurais de MS vão receber recursos da Holanda

Nícholas Vasconcelos | 25/01/2013 16:25
Reunião na Famasul confirmou liberação de recursos para MS. (Foto: Divulgação)
Reunião na Famasul confirmou liberação de recursos para MS. (Foto: Divulgação)

Mato Grosso do Sul vai receber investimentos da Holanda para os programas Novilho Precoce e ABC (Agricultura de Baixo Carbono), por meio de uma linha de crédito do Governo Federal. Serão disponibilizados 900 mil euros para o GTPS (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável) para o Estado e também para Rondônia, Bahia, Pará e Mato Grosso. O montante destinado para MS ainda não foi definido.

De acordo com a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), os recursos foram confirmados em reunião nesta quinta-feira (25) e poderão ser incluídos para o programa Mais Inovação, do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural).

“Esse é um capital semente, que será dividido entre vários projetos desenvolvidos em seis Estados. Não é um recurso significativo, mas a intenção é incentivar outras fontes de investimento, seja do poder público ou privado. Recursos são sempre bem-vindos, mas nosso principal objetivo é que ele chegue até o produtor, o maior interessado nas transformações do mercado da pecuária”, afirma o integrante da comissão de incentivos econômicos e financeiros do GTPS, Miguel Calmon.

Mato Grosso do Sul é visto como um exemplo na pecuária de corte e afirmam que as atividades aplicadas ao Estado devem ser expandidas, devido ao perfil sustentável aliado ao crescimento econômico.

Participaram do encontro os representantes da WWF, IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônial), IIS (Instituto Internacional para Sustentabilidade),ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica), programa Novilho Precoce, Seprotur (Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo), além de representantes de entidades e empresários do setor.

Para o presidente da Comissão de Pecuária de Corte do Sistema Famasul, José Lemos Monteiro, mesmo com incentivos e rentabilidade, a pecuária em MS tem muito a desenvolver.

“O ideal será aplicar o recurso direcionado ao MS na qualificação do produtor. Ele que já atribui um perfil mais empreendedor, ainda precisa aprimorar técnicas e de reunir mais informações para que possa alcançar um patamar significativo quanto aos outros setores do agronegócio”, ressaltou.

De acordo com o grupo de trabalho, a exigência dos financiadores é de que os recursos sejam direcionados para os locais onde a pecuária realmente seja relevante em números e estratégias sustentáveis.

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