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Economia

Promoções de início de ano aquecem mercado da comunicação visual

Festas de final de ano, liquidações e volta às aulas estimulam o setor que registra aumento de 15% nas atividades

Elci Holsback | 03/01/2017 11:36
Entre dezembro e fevereiro procura pelo serviço aumenta até 15% (Foto: Angela Kempfer)
Entre dezembro e fevereiro procura pelo serviço aumenta até 15% (Foto: Angela Kempfer)

A demanda por serviços de comunicação visual no início do ano chega a crescer 15%, em Campo Grande. O aumento em época de vendas baixas, se deve justamente a vontade dos lojistas de alavancar as vendas. Quanto mais propaganda, maior a necessidade de identificar as fachadas.

"É um bom momento, começando pelo Natal, depois na semana seguinte vem a troca de vitrines para o Ano Novo e agora tem as promoções de início de ano. Em geral, quanto mais necessidade de vendas no comércio, maior a demanda de trabalho para nós", avalia a proprietária da empresa Arte Livre, Rosângela Tomasi, que há 20 anos atua com comunicação visual.

De acordo com a empresária, o crescimento médio do período gira em torno dos 15% e, apesar do período mais intenso de trabalho concentrar entre o final e início do ano, o mercado de comunicação visual se mantém sempre aquecido, devido a intensidade de ações do comércio.

"Em janeiro tem promoção, fevereiro em geral mais uma para queimar estoque, depois iniciam as campanhas de Outono-Inverno, seguida do Dia das Mães. Sempre há movimento", comenta Rosângela.

Lojas investem em faixas e identificação nas vitrines (Foto: Elci Holsback)
Lojas investem em faixas e identificação nas vitrines (Foto: Elci Holsback)

Com boas expectativas para o período, o proprietário da Direct Comunicação Visual, Valter Cardoso destaca que, além das promoções, o início do ano letivo é outro aliado do setor, já que escolas particulares investem em propagandas para atrair novos alunos, assim como as lojas em identificação de fachadas e vitrines para as promoções de material escolar.

"Agora o movimento ainda está normal, mas o crescimento médio é de 15%, às vezes chega a 20%. Em geral, não há dificuldade em nosso segmento, diretamente atrelado ao comércio. Qualquer movimento nos impacta, estamos diretamente atrelados, já que se o comerciante precisa vender, atrair o público, vai investir", relata Cardoso, que atua na área há 17 anos.

Pouca procura - Se por um lado a demanda por identificação visual de vitrines é crescente, o setor registra queda de até 30% nos serviços de placas e fachadas no último ano. "Há poucas lojas abrindo ou reformando e as fachadas significam grande parcela dos nossos serviços. Por um lado o trabalho aumenta, mas por outro cai", avalia Rosângela Tomasi.

Já o empresário Silvio Cardoso acredita que mesmo com a dificuldade de manter os serviços de placas e letreiros, o mercado ainda é positivo. "Uma loja fecha, outra abre em algum momento. A comunicação visual não se abala tanto com a crise", avalia.

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