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Educação e Tecnologia

Após retorno presencial, metade das escolas afastaram alunos ou funcionários

Em todo Estado, de 1.728 escolas públicas e privadas listadas, apenas 12,6% retomaram as aulas presenciais

Lucia Morel | 08/07/2021 16:18
Escolas também fizeram adaptações para o retorno presencial. (Foto: Ministério Público)
Escolas também fizeram adaptações para o retorno presencial. (Foto: Ministério Público)

Questionário do Censo 2020 do Ministério da Educação em relação à pandemia de covid-19, mostra que mais da metade das escolas em Mato Grosso do Sul apresentaram alunos ou funcionários que precisaram ser afastados porque foram infectados pela doença depois de retornarem as atividades presenciais. Na época, ainda sem vacinação, em Campo Grande, por exemplo, apenas as escolas particulares voltaram ao funcionamento.

Em todo Estado, de 1.728 escolas públicas e privadas listadas, apenas 12,6% retomaram as aulas presenciais, totalizando 218 unidades, maioria delas – 204 – particulares. Entre as públicas, o retorno ocorreu em 11 municipais, duas estaduais e uma federal.

Conforme o diagnóstico do Censo, pouco mais de 70% das unidades escolares que voltaram presencialmente, ofereceram o ensino híbrido àqueles que não quiserem comparecer. E praticamente 100% adotou medidas de biossegurança, como aumento da frequência de limpeza, uso constante de máscaras e restrições de aglomeração, por exemplo.

Quanto aos afastamentos por infecção de covid-19, das 218 escolas, 53,7% (117) confirmou ao MEC que precisou dispensar estudantes ou colaboradores. Entre as 204 privadas, 110 afirmaram que o fizeram e das 14 públicas, sete.

Brasil -  conforme o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pela pesquisa, 94% (168.739) das escolas de todo Brasil responderam ao questionário. O percentual corresponde a 97,2% (134.606) e 83,2% (34.133) das redes pública e privada, respectivamente.;

O levantamento mostra que 99,3% das escolas brasileiras suspenderam as atividades presenciais. Em função disso, parte delas também ajustou a data do término do ano letivo de 2020, visando ao enfrentamento das questões pedagógicas decorrentes dessa suspensão. As escolas públicas sentiram uma necessidade maior de fazer a adequação. Pouco mais de 53% delas mantiveram o calendário. Por outro lado, cerca de 70% das escolas privadas seguiram o cronograma previsto.

No Brasil, de 16.524 escolas que retornaram às atividades presenciais no ano passado, 50% - 8.261 – confirmaram afastamentos de pessoas que pegaram covid-19 após a retomada das aulas.

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