Máscaras e álcool em gel voltam às salas de aula após aumento de casos de gripe
Medidas de prevenção foram reforçadas após alunos relatarem familiares infectados pelo vírus
Com o aumento dos casos de gripe, alunos e professores voltam a adotar cuidados que lembram o período da pandemia. Na Escola Estadual Prof. Alberto Elpídio Ferreira Dias, localizada no Jardim Anache, em Campo Grande, máscaras e álcool em gel voltaram a fazer parte da rotina.
RESUMO
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Com o aumento dos casos de gripe em Campo Grande, a Escola Estadual Prof. Alberto Elpídio Ferreira Dias retoma medidas preventivas similares às adotadas durante a pandemia. A unidade reativou dispensers de álcool em gel, incluiu máscaras e luvas na lista de compras e intensificou a conscientização sobre prevenção. Alunos relatam casos de gripe em suas famílias e adaptam suas rotinas, enquanto professores já utilizam máscaras voluntariamente. A direção escolar orienta contra o compartilhamento de objetos pessoais e reforça a importância da vacinação atualizada como medida preventiva.
A diretora da unidade, Fernanda Bucallon, explica que, neste primeiro momento, o foco tem sido na conscientização. Na manhã desta terça-feira (6), ela passou de sala em sala reforçando a importância da prevenção.
“Depois da covid, esse cuidado com a saúde se tornou mais natural. O que fizemos na escola foi intensificar. Estamos passando nas salas lembrando da importância do uso da máscara e da vacinação atualizada”, explica Fernanda.
Além da conscientização, a escola reativou os dispensers de álcool em gel e passou a orientar os alunos a evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como canetas. “Não pode mais emprestar caneta. Eles vivem com a caneta na boca e depois passam para o colega”, alerta a diretora.

O aumento dos casos de gripe impactou até a lista de compras da escola, que voltou a incluir máscaras e luvas. Os materiais serão disponibilizados para todo o corpo escolar.
Embora ainda não tenha havido um número significativo de afastamentos entre os alunos, muitos relatam casos de gripe em suas famílias. É o caso de Valentina Arce, de 16 anos. “Na minha família, bastante gente pegou gripe. Eu já tomei a vacina, que é uma forma de prevenção. O pessoal lá de casa vai tomar em 30 dias, porque estavam gripados”, contou.
O estudante Gustavo Oliveira, também de 16 anos, disse ter feito mudanças na rotina para se proteger, como evitar atividades físicas mais intensas e esportes com contato físico. “Estou cuidando mais de mim, ficando mais em casa e mantendo os ambientes arejados. Isso é muito importante.”

Entre os professores, o cuidado já é visível no uso de máscaras. “Temos uma professora que está resfriada. Na semana passada, ela usou máscara todos os dias. Isso mostra que a preocupação com a saúde está sendo retomada”, observa a diretora.
O professor de ciências e biologia, Leonardo Vicente Castilho, reforça que o uso de máscara ajuda a prevenir o contágio. “A gente tenta fazer esse paliativo não porque estamos doentes, mas para não adoecermos e não transmitirmos para os outros”, conclui.
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