Riedel assina pacote de obras com quatro restaurantes universitários para a UEMS
Governador e reitor destacam que iniciativa é importante para permanência dos alunos na universidade
Após 32 anos, a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) terá RU (Restaurante Universitário) para atender estudantes e servidores. A iniciativa foi oficializada na manhã desta sexta-feira (31), com a assinatura de ordens de serviço e autorizações de licitação que integram o pacote de obras da instituição. O projeto prevê a construção de quatro restaurantes: em Campo Grande, Dourados, Paranaíba e Aquidauana.
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A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) terá seus primeiros Restaurantes Universitários após 32 anos de fundação. O projeto prevê a construção de quatro unidades nas cidades de Campo Grande, Dourados, Paranaíba e Aquidauana, com investimentos que somam R$ 9 milhões. O primeiro restaurante será entregue em Campo Grande, com conclusão prevista entre agosto e setembro de 2026. As refeições serão gratuitas para alunos inscritos no CadÚnico e indígenas, com subsídios baseados na renda familiar para os demais estudantes. O pacote de obras também inclui a construção de salas de aula e laboratórios em diferentes unidades.
Além dos chamados “bandejões”, o pacote inclui a construção de duas salas de aula em Paranaíba, um bloco de laboratórios, ampliação da rede elétrica e duas salas de aula na Casa da Cultura, todos em Dourados, dois laboratórios em Mundo Novo, duas salas de aula em Nova Andradina, duas em Maracaju e a Academia Sangue Bom.
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Os recursos para os restaurantes universitários vêm de emendas da bancada federal, no valor de R$ 4.613.372,88, e do Governo do Estado, com R$ 3.968.562,78. Há ainda recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), de R$ 3.120.312,22, e do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), de R$ 1.050.000,00, destinados às demais obras.
O primeiro restaurante a ser entregue será o de Campo Grande, já em construção, com previsão de conclusão entre agosto e setembro de 2026. A ordem de serviço do bandejão de Dourados também foi assinada nesta sexta-feira, e a entrega está prevista para o fim do próximo ano. As outras unidades ainda estão em fase de licitação.
O reitor da UEMS, Laércio Alves de Carvalho, destacou que as obras representam um grande avanço para a universidade, fundada há 32 anos. Segundo ele, a criação dos primeiros restaurantes universitários reforça a política de permanência estudantil e facilita a rotina de alunos como Ana Gabriela, que veio de Jacareí (SP) para estudar em Campo Grande.

“Toda universidade, ou a maioria delas, tem restaurante universitário. É uma política de permanência porque muitos alunos vêm sem refeição de casa. Hoje, cerca de 90% dos nossos estudantes são oriundos de escola pública e de diversas situações financeiras. Agora eles poderão ter acesso a café, almoço e jantar, dependendo do turno das aulas”, afirmou o reitor.
O valor das refeições ainda será definido conforme a licitação. Laércio informou que haverá gratuidade para alunos inscritos no CadÚnico e para indígenas e que o preço levará em conta a renda familiar.
“A gente vai ter subsídio, com certeza, para todos os alunos dentro da faixa de renda de cada família”, explicou.
O governador Eduardo Riedel (PP) participou do evento e vistoriou as obras em Campo Grande. Ele avaliou que o investimento representa um salto na infraestrutura da universidade.
“Quem frequentou a universidade sabe que, muitas vezes, passa o dia inteiro ali. É a segunda casa. Na rede estadual, servimos 50 milhões de refeições por ano — é a maior rede de restaurantes do Estado. E a UEMS, com toda sua importância, ainda não tinha esse acesso”, observou.
Riedel ressaltou que a parceria com a bancada federal está alinhada ao planejamento da instituição e melhora as condições de permanência dos estudantes.
“Você não vai mais ter aquela situação do aluno que precisa levar sanduíche ou marmita de casa, ou sair de longe para comer. Isso muda completamente a realidade, melhora a qualidade de vida, o ensino e ajuda a formar o egresso na sua completude”, disse o governador.
Cada restaurante custará cerca de R$ 2,3 milhões, somando R$ 9 milhões no total. Riedel afirmou que o mais importante é garantir que o serviço seja mantido pela universidade, com planejamento para subsidiar as refeições dos alunos.
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