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Educação e Tecnologia

Vítimas registram na polícia clonagem de seus aplicativos de conversa online

Três casos foram denunciados à Polícia Civil por moradores de Campo Grande

Lucia Morel | 02/05/2020 17:13

Três pessoas denunciaram à Polícia Civil terem tido seus aplicativos de mensagem clonados por estelionatários. Em ambos os casos, segundo os boletins de ocorrência, os bandidos começavam a conversar com os contatos das vítimas para pedir dinheiro.

Um dos casos foi registrado por Pablo Neves Chaves, de 24 anos, morador do bairro Tiradentes. Ele relatou que estava em casa na tarde de ontem, quando percebeu que seu WhatsApp havia sido invadido.

Isso porque vários contatos dele receberam mensagens em que ele, supostamente, pedia dinheiro a eles.

No outro caso, uma mulher de 58 anos, moradora na Vila Margarida, em Campo Grande, relatou o mesmo tipo de ação. Fernanda Andrade Rodrigues informou à polícia que também ontem à tarde, estava em casa quando recebeu uma ligação.

O homem que falou com ela dizia ser de um site de venda online onde ela havia cadastrado um apartamento para alugar. Ele então enviou um código de verificação à vítima e pediu que ela confirmasse o recebimento, reenviando o código.

Assim que o enviou, diz a vítima que teve seu WhatsApp bloqueado. Alguns contatos dela haviam entrado em contato com ela informando que estavam recebendo mensagens em seu nome pedindo dinheiro. Foi quando ela percebeu ter caído em um golpe.

Os contatos de Fernanda informaram ainda que o dinheiro deveria ser depositado em nome de Jéssica Prado de Carvalho, inclusive com dados de CPF e conta bancária.

Com o mesmo tipo de denúncia, inclusive usando o nome de empresa de venda online, Juliane de Souza Fernandes Brescansin, de 36 anos, moradora do bairro Maria Aparecida Pedrossian, foi a terceira vítima a procurar a polícia.

Ela relatou que recebeu uma ligação com DDD de São Paulo na tarde deste sábado, e uma pessoa se passou por atendente da OLX, dizendo que Juliane receberia um código de verificação, que deveria ser confirmado. Ao processar a operação, percebeu que seu aplicativo de conversa estava inoperante.

Ela começou a receber telefonemas de seus contatos, perguntando se ela lhes havia pedido dinheiro emprestado. Os contatos disseram que era pedido que valores fossem depositados em agência e conta em nome de Juliana de Sousa Hino.

Todos os casos foram registrados nas delegacias de plantão como sendo invasão de dispositivo informático.

Matéria editada às 18 horas para acréscimo de informações.

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