ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 31º

Enquetes

Maioria prefere não tomar 1ª vacina contra covid, depende da origem

No Brasil, duas vacinas produzidas por outros países estão sendo testadas

Aletheya Alves | 18/08/2020 07:25
Testes para vacina contra covid-19 estão sendo realizados. (Foto: Agência Brasil)
Testes para vacina contra covid-19 estão sendo realizados. (Foto: Agência Brasil)

Com duas vacinas produzidas por outros países e sendo testadas no Brasil e a Rússia informando que teria produzido o primeiro lote da vacina contra o coronavírus, o Campo Grande News questionou nesta segunda-feira (17) se os leitores irão tomar a primeira opção, sem se importar com a origem.

Equilibrado, o resultado mostrou que 52% dos leitores votaram que não irão aderir logo de primeira, dependendo do país que produziu a vacina.

Em enquete, 52% dos leitores indicaram que não irão tomar a primeira vacina disponível, dependendo da origem. (Arte: Ricardo Gael)
Em enquete, 52% dos leitores indicaram que não irão tomar a primeira vacina disponível, dependendo da origem. (Arte: Ricardo Gael)

No grupo da maioria, Toni Souza Barbosa, de 42 anos, disse que vai esperar a produção ser realizada inteiramente no Brasil. “Não vou tomar de fora, ainda mais se for da China. O coronavírus já veio de lá, imagina se vem mais alguma coisa?”, disse.

Para Marleide Fernandes, a escolha também depende do país que irá ofertar a opção, “só tomo se não chinesa e da Rússia”. Comentando sobre quem diz não confiar do produto chinês, Luiz Carlos Júnior questiona o uso regular dos produtos “made in China”.

Incrível como a questão ideológica se internalizou tanto na cabeça das pessoas que preferem não tomar porque veio da Rússia ou China.

Do outro lado das opiniões, o comerciante Julio Medina, de 39 anos, argumenta que é necessário tentar. “Acho que eu tomaria de primeira sim, não importa quem fez. A doença já veio e as pessoas estão contaminadas, agora é tentar”.

Questionado sobre a decisão, Julio Medina, de 39 anos, disse que tomaria a vacina independente da origem. (Foto: Silas Lima)
Questionado sobre a decisão, Julio Medina, de 39 anos, disse que tomaria a vacina independente da origem. (Foto: Silas Lima)

Confiante no regulamento da saúde nacional, Alessandra Mendes Vera, de 51 anos, também disse que irá tomar a primeira vacina disponível assim que possível.

 Para ela, é importante pensar que os órgãos que regulamentam a distribuição iriam verificar os benefícios, “não acho que liberariam algo que fizesse mal. Quando estivesse disponível, a gente saberia se a vacina é válida ou não”.


Nos siga no Google Notícias