Mais da metade diz que têm vizinhos "parceiros" na vigilância contra ladrões

Seja por grupos de WhatsApp, pela contratação de serviços de vigilância ou até mesmo pela "justiça com as próprias mãos", o que seria proibido por lei, alguns bairros de Campo Grande têm algumas estratégias tomadas pelas vizinhanças para coibir certos tipos de crimes.

Mais da metade dos leitores (53%) que responderam enquete, divulgada nesta terça-feira (3), afirmam que moram em bairros com vizinhos parceiros nessa proteção conjunta. Os outros 47% votaram de forma contrária a isso.

O questionamento foi feito por conta de alguns casos que têm acontecido na cidade, de grupos da vizinhança se unindo para evitar que alguns crimes ocorram.

Essa foi a estratégia tomada na Chácara dos Poderes, bairro afastado da Capital, onde os moradores se comunicam via aplicativo de mensagens - isso fez com que a polícia fosse acionada para um furto que aconteceu na região.

No Jardim Macaúbas, na semana passada, vizinhos se uniram para evitar com que um incêndio tivesse proporções maiores. No começo do mês passado, contudo, ação mais drástica foi tomada pelos moradores da Vila Piratininga, que passaram a fazer "ronda" nas ruas, depois de até terem amarrado um jovem suspeito de ter invadido uma residência.

Ação também agressiva foi relatada em abril deste ano, no Bairro Guanandi, quando vizinhos de uma idosa supreenderam homem que tentou furtar televisão e botijão de gás da vítima. Nos comentários dessa matéria, a leitora Lilly Pinheiro chegou até a brincar: "viu que às vezes compensa ter uns vizinhos curiosos?".