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Capital

No Chácara dos Poderes, união de vizinhos é arma contra criminalidade

Nesta semana, uma casa foi invadida e mãe e filha se trancaram em quarto

Adriel Mattos | 29/07/2021 17:48
Vizinho contou que sogra ouviu barulho e acionou a polícia. (Foto: Paulo Francis)
Vizinho contou que sogra ouviu barulho e acionou a polícia. (Foto: Paulo Francis)


Para driblar a insegurança na Chácara dos Poderes, moradores do bairro na região norte de Campo Grande usam o WhatsApp para evitar assaltos. Nesta semana, uma casa foi invadida e mãe e filha se trancaram em quarto para se proteger. Vizinhos escutaram gritos e viram o pedido de ajuda da moradora.

Operador de empilhadeira, de 38 anos, estava em casa, mas não ouviu o barulho. Foi a sogra que o chamou para tentar ajudar. A idosa ligou para a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul), além do filho que é membro da corporação.

“Aqui falta iluminação, porque à noite fica muito escuro. Dentro de casa, não dá para ver a rua. No dia, minha sogra me chamou quando ouviu tudo e ligou para a polícia. Vieram rápido e prenderam um, mas o outro fugiu”, conta.

A sogra do operador é membro do Conselho Comunitário de Segurança Pública do Prosa, e já solicitou reforço na iluminação, que é precária. O serviço público deficitário também é alvo de reclamação de outro vizinho da família, um caseiro de 70 anos.

“Teve outros assaltos em outras estradas aqui, mas nesta foi a primeira vez. Já pediram para a Energisa vir aqui, eles olharam e disseram que voltaria, mas nada. O que nos ajuda é o grupo, que a gente avisa quando tem alguém suspeito”, comentou.

Grupo no WhatsApp é aliado contra insegurança. (Foto: Paulo Francis)
Grupo no WhatsApp é aliado contra insegurança. (Foto: Paulo Francis)

O Campo Grande News procurou a Energisa para saber se há previsão de melhoria na iluminação, que informou que iluminação pública é responsabilidade da prefeitura.

A prefeitura de Campo Grande informou que a reclamação foi repassada à Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) para inclusão na programação de serviço.

Já a PMMS informou que o 9º BPM (Batalhão de Polícia Militar), que atende o bairro, está ciente do problema. Garantiu ainda que o policiamento em toda a Capital está sendo reforçado por meio do programa Ocop (Obtenção de Capacidade Operacional Plena), que colocou nas ruas mais 48 viaturas.

Entenda - O crime aconteceu na noite de domingo (25). A moradora de 49 anos contou que ouviu latidos do cachorro e saiu para ver o que era, momento em que percebeu um vulto e correu para casa.

A mulher trancou a porta de entrada da sala, mas levou um susto maior ainda ao perceber que os bandidos arrombaram e entraram na casa. Ela e a filha se trancaram então em um dos quartos da chácara.

Conforme relato da vítima à polícia, do cômodo elas ouviam todos os barulhos da dupla que parecia procurar por objetos de valor nas gavetas. Do quarto, a filha conseguiu ligar para a Polícia Militar e para o irmão, enquanto a mãe ligou para os vizinhos.

As duas ficaram trancadas em pânico durante cerca de 15 minutos até ouvirem barulho de carro e o filho chamando pela mãe a irmã. Ainda segundo o boletim de ocorrência, as duas fugiram com a chegada do jovem e se esconderam na casa de vizinhos.

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