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Esportes

Alunos de projeto social sobem ao pódio em competição de beach tennis em Santos

Amanda Bogo | 31/01/2017 13:34
Equipe SOS na competição em Santos (Foto: Arquivo Pessoal)
Equipe SOS na competição em Santos (Foto: Arquivo Pessoal)

Trinta e cinco atletas da equipe SOS, do projeto “Bom de Bola, Bom na Escola”, de Campo Grande, participaram entre sexta-feira (27), e ontem (30), do 8º Torneio de Beach Tennis ASBT em Santos, cidade litorânea de São Paulo. Quatro deles subiram ao pódio.

Fernanda Mendes e Cledson Arce foram os campeões na categoria iniciante simples feminino e masculino, respectivamente, enquanto Gabriel José e Haryson ganharam na dupla masculina intermediária e Haryson e Sarah Giovana foram os terceiros colocados na dupla mista intermediária. Sarah ainda ficou com o terceiro lugar na simples feminina intermediária.

“É um resultado satisfatório. A maioria dos nossos atletas chegaram as quartas ou as semifinais”, aprovou a professora Luzélia Costa de Oliveira, 36 anos, responsável pelo projeto.

Sarah e Haryson ficaram em terceiro lugar na dupla intermediária (Foto: Arquivo Pessoal)
Sarah e Haryson ficaram em terceiro lugar na dupla intermediária (Foto: Arquivo Pessoal)
Cleidson Arce com seu troféu (Foto: Arquivo Pessoal)
Cleidson Arce com seu troféu (Foto: Arquivo Pessoal)

Projeto – “Bom de Bola, Bom na Escola”, atende 40 pessoas com idade entre 09 e 18 anos na Escola Estadual Silvio Oliveira dos Santos, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. “É um projeto social sem apoio do Estado. Os treinamentos acontecem no estacionamento da escola porque não temos uma quadra ainda. Os alunos praticam em uma praça do bairro que eles mesmo cuidam”, contou Luzélia.

A idéia de usar o beach tennis para motivar os alunos a melhorar as notas na escola é da professora, atleta profissional da modalidade e escolhida duas vezes como a melhor amadora do país na modalidade. A supervisão dos treinos fica por conta do professor Leonardo Ribeiro.

“Começou com treinamento do esporte, mas a procura foi muita e tínhamos quatro raquetes e poucas bolas que eram minhas. Lancei o projeto na rede social e a escola cobrou a questão das notas, porque os alunos estavam muito abaixo do ideal. No fim conseguimos as duas coisas, pois atletas de todo o país doaram materiais e os alunos melhoraram as notas”, afirma Luzélia.

Como o projeto não tem apoio, os próprios atletas arcam com as despesas da viagem. “Pagamos tudo. Fizemos torneio de beach tennis, de futsal e um almoço para arrecadar dinheiro, e a diferença os próprios atletas, pais e professores pagaram. Nessa competição, o único apoio que tivemos foi da Secretaria de Esportes de Santos, que cedeu o alojamento”, finalizou a professora.

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