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Esportes

Até CBF entra na novela e estudo para reabrir Morenão deve sair em setembro

Documento técnico em elaboração pela Agesul vai detalhar intervenções necessárias para reabertura parcial

Por Jhefferson Gamarra | 21/08/2025 16:28
Até CBF entra na novela e estudo para reabrir Morenão deve sair em setembro
Estádio Pedro Pedrossian fechado desde de 2022 (Foto: Paulo Francis)

Fechado desde 2022, o Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, em Campo Grande, pode finalmente avançar para uma reabertura parcial. A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) deve apresentar no início de setembro um estudo técnico detalhado com diagnóstico das atuais condições do estádio e orçamento das intervenções mínimas necessárias para receber novamente jogos de futebol e eventos.

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O Estádio Pedro Pedrossian, conhecido como Morenão, em Campo Grande, pode ter sua reabertura parcial viabilizada após um estudo técnico detalhado, previsto para setembro. O documento, elaborado pela Agesul, avaliará as condições atuais do estádio e os custos das intervenções necessárias para receber jogos e eventos. A comissão de acompanhamento da reforma já discutiu questões de segurança com o Corpo de Bombeiros, destacando a necessidade de melhorias em acessibilidade, saídas de emergência e sistema elétrico.A mobilização pela reabertura ganhou apoio da CBF, que se dispôs a colaborar com recursos. O deputado Pedro Pedrossian Neto, líder da campanha "Morenão Reaberto Já", ressaltou a importância do estádio para o futebol sul-mato-grossense. Após impasses com a UFMS, que administra o local, o processo de transferência de gestão para o Estado está em fase final, dependendo apenas de formalização jurídica. O Morenão, fechado desde 2022, é considerado patrimônio histórico e essencial para o esporte na região.

O documento é visto como essencial nas discussões da comissão de acompanhamento da reforma do estádio. Nesta quinta-feira (21), o deputado Pedro Pedrossian Neto (PSD), líder da campanha “Morenão Reaberto Já”, e representantes do Governo do Estado se reuniram com o coronel Claudiney Quintana, do Corpo de Bombeiros, para tratar das condições de segurança necessárias à reabertura do estádio.

O levantamento inicial apontou necessidades como:

  • obras de acessibilidade;
  • instalação de corrimãos;
  • adequações nas saídas de emergência;
  • reforço do sistema elétrico;
  • implantação do SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas).
Até CBF entra na novela e estudo para reabrir Morenão deve sair em setembro
Reunião proposta pelo deputado Pedrossian Neto, que envolveu Corpo de Bombeiros, representantes do governo e federação de futebol (Foto: Divulgação)

O encontro sucedeu reunião anterior com o secretário da Seilog (Infraestrutura e Logística), Guilherme Alcântara, que reafirmou o compromisso do governo estadual com o futebol sul-mato-grossense, ressaltando que o Morenão é patrimônio histórico e peça fundamental no fortalecimento do esporte.

A mobilização também chegou ao cenário nacional. Na semana passada, Pedrossian Neto se reuniu com o presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Estévão Petrallás, que informou que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se dispôs a colaborar com recursos para uma reforma inicial.

“O Mato Grosso do Sul é o único Estado que não tem estádio, os outros 26 têm. Estamos em pleno 2025 com o Estádio Morenão completamente abandonado. Para a gente poder voltar a ter o nosso futebol brilhando, a gente precisa reabrir”, afirmou o deputado.

Exigências e impasses anteriores - Em 2023, o Governo do Estado firmou convênio de R$ 9,4 milhões com a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), administradora do estádio, para reformas estruturais. Parte dos recursos, cerca de R$ 3,6 milhões, foi aplicado em melhorias de banheiros, rampas de acesso e estrutura de um museu. O restante, aproximadamente R$ 7,8 milhões, acabou devolvido pela universidade, e o termo de fomento foi encerrado sem a conclusão das obras.

Desde então, a gestão do estádio passou a ser objeto de negociação entre a UFMS e o Estado. Apesar de a universidade ter autorizado a delegação de uso, exigências como destinação de outorgas à instituição e reserva de espaços internos travaram a formalização do convênio. Após meses de impasse, a UFMS recuou dessas condições, destravando o processo, que agora depende apenas da formalização jurídica da transferência.