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Esportes

Grupo de corrida da Capital aprimora esporte com tecnologia

Paula Maciulevicius | 25/03/2011 21:38

Além da prática de caminhada e corrida, grupo trabalha integração

“Corra! Grupo de caminhada e corrida” trabalha integração, prática de esporte e tecnologia. (Foto: João Garrigó)
“Corra! Grupo de caminhada e corrida” trabalha integração, prática de esporte e tecnologia. (Foto: João Garrigó)

Eles se encontram três vezes por semana, em frente à Secretaria deAadministração do governo estadual, no Parque dos Poderes. Com objetivos de manter a forma, ter melhor condicionamento físico ou só por lazer, o “Corra! Grupo de caminhada e corrida” tem hoje cerca de 60 participantes e uma inovação, a prática do esporte aliada à tecnologia.

Com um chip, que acompanha cada participante, é possível verificar o tempo da corrida. “Esta é uma novidade, está chegando agora”, explica um dos educadores físicos do grupo, Dioscono Brandão de Souza.

O grupo existe há três anos, e surgiu com colegas que faziam exercício no Rádio Clube. A ideia era trabalhar o esporte e integração.

“Quando começou a febre de corrida, decidimos montar um grupo dentro do clube, mas era restrito. Hoje todos podem fazer parte. Tem para todo gosto, os que procuram emagrecer, preparação para concurso público, melhor condicionamento físico”, relata Dioscono.

Os encontros reúnem amigos e praticantes da corrida, as segundas, quartas e sextas-feiras. Os treinos são classificados em grupos pela distância a ser percorrida, de 3 quilômetros a meia maratona, que corresponde a 21 quilômetros.

Conforme Dioscono Souza, o grupo ainda está equilibrado entre homens e mulheres, mas não por muito tempo.

“Daqui a pouco, elas vão tomar conta”, brinca.

Uma das praticantes está no grupo desde o começo. A corredora Mônica Nocera, 48 anos, corre meia maratona e os treinos com o Corra! incentivaram a participação na São Silvestre.

“No começo sofre, depois é só felicidade. Eu corro com prazer”, conta.

Para a corredora Simone Arruda de Paula, 41 anos, ficar sem correr não afeta só a saúde. “Se eu não corro, eu fico de mal humor. Não consigo parar, treino nas férias, nos finais de semana”, relata.

Um dos pioneiros do projeto, o psicólogo Rômulo Said Monteiro, 57 anos, acredita que correr em grupo é um estímulo a mais para não desistir, mesmo quando bate o cansaço.

“Às vezes eu estou lá, pensando em não ir. Mas eu penso nos amigos, na integração que a gente tem aqui. E resolvo correr”, diz.

O psicólogo e corredor explica que o fator principal, além do ganho físico, é a união entre os integrantes. Segundo ele, é uma rede que se formou, como os sites de relacionamento e compras coletivas, as pessoas têm necessidade de se juntar a um conjunto também fora do mundo virtual.

“Não tem um final de semana que a gente não se junte. Todo final de mês tem confraternização. É isso que faz com que o nosso grupo seja um dos maiores da cidade, se não for o maior”, resume.

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