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Esportes

Paralimpíada termina com Brasil em 8º e conquistas sul-mato-grossenses

Amanda Bogo | 18/09/2016 17:33
Seleção brasileira de futebol de 7, que conta com 8 sul-mato-grossenses no elenco, comemora a conquista do bronze (Foto: Reuters)
Seleção brasileira de futebol de 7, que conta com 8 sul-mato-grossenses no elenco, comemora a conquista do bronze (Foto: Reuters)

Após onze dias de disputas que emocionaram o público que acompanhou as Paralimpíadas do Rio de Janeiro, os atletas de todo o mundo que superaram seus limites e dividiram suas histórias de vida com os espectadores se despedem da capital carioca e do Brasil neste domingo (18).

Além das histórias, o bom desempenho do país, que ficou em oitavo no quadro geral de medalhas, e dos sul-mato-grossenses que conquistaram o lugar mais alto do pódio devem ser destacados. 

A lista de convocação do CBP (Comitê Brasileiro Paralímpico), divulgada no dia 19 de julho, trazia ao todo 278 paratletas, sendo 181 homens e 97 mulheres. Deste total, 13 levaram o nome de Mato Grosso do Sul a nível mundial.

O primeiro foi o três-lagoense Ricardo Costa, que conquistou o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos no salto em distância para cegos, quando conseguiu alcançar a marca de 6.52.

Silvânia Costa, que é irmã de Ricardo e atual campeã e recordista mundial, além de ter vencido o Parapan-Americano, subiu ao lugar mais alto do pódio na mesma prova e categoria que o irmão. Em seu último salto na prova, ela conseguiu fazer a marca de 4,98m, o que lhe garantiu o primeiro lugar.

Na seleção brasileira de futebol de 7, que conquistou a medalha de bronze ao vencer a Holanda por 3 a 1, oito jogadores são de Campo Grande. A modalidade, inclusive, não fará parte da próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que será em 2020 em Tóquio.

Vale ressaltar a campanha de Michele Ferreira, de Mundo Novo, distante 476 km de Campo Grande, que conquistou o bronze nos Jogos de Pequim e de Londres, em 2008 e 2012, não conseguiu encaminhar a terceira medalha seguida. A judoca foi derrotada por um yuko pela argelina Cherine Abdellaoui.

A expectativa do Comitê Paralímpico Brasileiro era de que o país ficasse entre os cinco primeiros colocados no quadro geral. No fim, o Brasil foi o oitavo, com 14 medalhas de ouro, 29 de prata e 29 de bronze, totalizando 72 conquistas. O número é superior ao resultado obtido em Londres, onde o país somou 43 medalhas. Como as medalhas de ouro contam mais pontos, a colocação foi inferior.

Para finalizar, vale fazer um comparativo com o desempenho do Brasil nos Jogos Olímpicos. Foram 19 medalhas no total, número menor do que na Paralimpíada.

Ricardo ficou com a medalha de ouro ao fazer o salto de 6.52m (Foto: Reprodução/CPBO Twitter)
Ricardo ficou com a medalha de ouro ao fazer o salto de 6.52m (Foto: Reprodução/CPBO Twitter)
As brasileiras Silvânia Costa e Lorena Spoladore comemorando a conquista do ouro e do bronze (Foto: Reprodução/ Twitter CPB)
As brasileiras Silvânia Costa e Lorena Spoladore comemorando a conquista do ouro e do bronze (Foto: Reprodução/ Twitter CPB)
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