Torcedores do Comercial apostam no acesso e na SAF para reerguer o clube
Colorado enfrenta o Aquidauana pela segunda rodada do Campeonato Estadual da Série B
O Comercial voltou a jogar em Campo Grande depois de quase 300 dias longe de casa e trouxe a esperança da torcida em ver o time novamente na Série A do Campeonato Sul-Mato-Grossense. Nas arquibancadas, os colorados misturam fé, memória e cobranças por mudanças estruturais no clube.
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O Comercial de Campo Grande retornou aos gramados após 300 dias de ausência, trazendo esperança renovada aos torcedores. O clube disputa a Série B do Campeonato Sul-Mato-Grossense e busca o acesso à elite estadual, tendo como próximo desafio o confronto contra o Aquidauana no estádio Jacques da Luz. A torcida deposita confiança no técnico Thiago Batizouca e vê na implementação da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) uma possível solução para os problemas estruturais do clube. Torcedores antigos relembram a época em que o Morenão recebia 30 mil pessoas, enquanto apoiadores mais jovens defendem o modelo empresarial como caminho para o crescimento sustentável.
O Colorado entra em campo na tarde deste domingo pela segunda rodada da Série B contra o Aquidauana, no estádio Jacques da Luz, nas Moreninhas.
O ex-jogador Leonardo Garcia, hoje torcedor, não esconde a confiança. “Essa camisa não pode estar lá embaixo; tem que estar lá em cima. Acredito muito que vamos subir. O Thiago Batizoco é um treinador multicampeão e vai fazer de tudo para colocar o time de volta no topo”, disse, ao lembrar da própria trajetória como atleta e da expectativa por uma guinada do Colorado.
Na torcida organizada, a expectativa é de retomada da elite estadual. João, de 42 anos, colabora com a Falange Colorada e resume o sentimento: “A certeza é que o acesso para a Série A é nosso. Para nós, não existe derrota. Comercial tem que voltar a disputar frente a frente com os grandes do Estado”.
Entre os mais antigos, a lembrança é do tempo em que o Morenão recebia 30 mil torcedores. O gaúcho Ademilson Rodrigo de Almeida acompanha o time desde os anos 1970 e acredita que a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) pode ser o caminho para recuperar a credibilidade. “Hoje eu confio nessa nova presidência. São pessoas sérias, que levam o futebol para a frente. Espero que o nosso futebol cresça no Estado. Antigamente, teve muita coisa errada; agora, precisa ser diferente”, avaliou.
A SAF também surge como esperança para os mais jovens. Leonardo Garcia reforça que a estrutura financeira do Estado não sustenta os clubes e que o modelo empresarial seria a saída: “Aqui é financeiramente precário. Com a SAF, o Comercial teria mais condições de se manter e crescer”.
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