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Esportes

Torcedores faltam aula e até ao trabalho pelo Corinthians

Paula Vitorino e Paula Maciulevicius | 12/12/2012 09:59
Comemoração teve batuque e provocação ao time rival.. (Fotos: Luciano Mota)
Comemoração teve batuque e provocação ao time rival.. (Fotos: Luciano Mota)
Torcedores assistiram jogo no Pavilhão 9
Torcedores assistiram jogo no Pavilhão 9

Fazendo jus ao canto de torcida “Aqui tem um bando de loucos”, cerca de 150 fanásticos pelo timão trocaram tudo nesta manhã para assistir a semifinal do Mundial de Clubes, disputado entre Corinthians e Al Ahly, no Japão. O time corintiano venceu por 1x0 a partida e vai disputar, no domingo, o título contra o vencedor de Chelsea e Monterrey, que jogam amanhã.

Na loucura da paixão pelo time, as responsabilidades com trabalho e exame da faculdade ficaram de lado. Até levar a filha recém-nascida, de 1 mês, para a sede da torcida organizada em Campo Grande, do Pavilhão 9, valia a pena para ver o jogo.

“Vou pagar a matéria no ano que vem. Aqui é corintiano fanático”, declara o estudante de enfermagem Thiago Augusto Oliveira, de 22 anos, que tem o símbolo do time tatuado nas costas e faltou ao exame da universidade para ver o jogo.

“Pelo Corinthians vale tudo. Não consegui dormi direito essa noite pensando no jogo, acordei às 4h. Esperando o jogo desde que ganhamos a Libertadores”, diz ainda entusiasmado pela vitória do time o pintor Wiliam Ramos, de 23 anos.

Estudante tatuou Corinthians nas costas.
Estudante tatuou Corinthians nas costas.

A expectativa pelo jogo era tão grande que ele até faltou ao trabalho nesta manhã. “Agora que venha o Chelsea”, referindo-se ao jogo da final, que será neste domingo.

E como para torcedora fiel não tem idade para ver o timão, a mãe Ivanilda de Souza, de 38 anos, levou a filha de 1 mês para assistir ao jogo no Pavilhão. “Essa vai ser corintiana, com certeza”, acredita.

Com o placar de 1x0 para o Corinthians desde o primeiro tempo, os minutos finais da partida tiveram direito a muita unha roída e batuque dos torcedores.

Na alegria da comemoração, o carteiro Fábio de Oliveira, de 29 anos, ainda anunciou, em tom de brincadeira: “Hoje minha área vai ficar sem carta”, já planejando um dia inteiro de comemorações.

Em provocação ao time historicamente rival, a concentração na sede da torcida corintiana terminou com caixão do Palmeiras e a frase: “chupa, porcada”, como brincadeira pelo Corinthians ter conseguido passar para a final.

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