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Esportes

Vice da OAB diz que futebol em MS vive ditadura e adere movimento por mudanças

Paulo Nonato de Souza | 08/07/2015 15:48
Vice-presidente da OAB/MS, Mansour Elias Karmouche, também aderiu ao movimento por mudanças no futebol em Mato Grosso do Sul (Foto: Geovanni Gomes)
Vice-presidente da OAB/MS, Mansour Elias Karmouche, também aderiu ao movimento por mudanças no futebol em Mato Grosso do Sul (Foto: Geovanni Gomes)

O movimento “Pró Futebol”, lançado no início deste mês, em Campo Grande, com a proposta de promover a recuperação do futebol em Mato Grosso do Sul a partir de um novo modelo de gestão, ganhou nesta quarta-feira o reforço do advogado Mansour Elias Karmouche, vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul (OAB/MS).

“Temos que acabar com essa ditadura no futebol em nosso estado. É preciso renovar, dar espaço para novas ideias, porque só assim será possível resgatar a força e o respeito que o futebol em Mato Grosso do Sul já teve em épocas passadas. Se você ocupa um cargo por 20 ou 30 anos, que o caso do Cezário, isso é ditadura”, disse Karmouche, referindo-se ao presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Francisco Cezário de Oliveira, que está no poder contínuo na entidade desde 1989, mas antes já cumpria mandato “tampão” a partir de 1983.

No total, Cezário já está há 32 anos à frente da FFMS e no mês de abril deste ano tomou posso para mais um mandato até 2019. “Quem fica tanto tempo assim no poder acaba criando mecanismo para impedir que outras pessoas participem, gerando acomodação e estagnação, caso típico do que acontece no futebol em Mato Grosso do Sul. Por isso é que sou contra o instituto da reeleição”, declarou Karmouche.

Ex-auditor do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), da FFMS, por quatro anos, Mansour Elias Karmouche disse que acompanha futebol como esportiva, sem qualquer ligação com nenhum clube. “Gosto de futebol como a maioria dos brasileiros e estou dentro desse movimento por mudanças no comando do futebol do nosso estado. Faço questão de participar e dar a minha contribuição”, ressaltou.

Em nome da moralidade e da credibilidade, o movimento liderado pelo radialista e ex-presidente do Comercial de Campo Grande, Arthur Mário Medeiros Ramalho, e o ex-zagueiro do Operário, Palmeiras e Porto de Portugal, Amarildo Carvalho, tem como uma de suas principais bandeiras o afastamento de Cezário da presidência da FFMS.

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