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Afastamento de prefeito é inédito e nunca foi cogitado

Edivaldo Bitencourt | 22/08/2015 06:59

Inconstitucional – A Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal seguiu o entendimento de que o afastamento do prefeito Gilmar Olarte (PP), por ter se tornado réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, é inconstitucional. No entanto, o artigo continua em vigor e nunca foi questionado.

Inédito – Segundo o advogado Fernando Pineis, nunca antes na história de Campo Grande, o artigo sobre o afastamento do prefeito foi usado. Ou seja, é a primeira vez que os vereadores vão discutir a utilização deste item, que prevê o afastamento do prefeito em caso de a denúncia ter sido aceita pela Justiça.

Dividida – A bancada do PMDB, a maior da Câmara com sete vereadores, continua dividida sobre o afastamento de Olarte do cargo. A melhor definição é que a maioria continua contra o afastamento do prefeito.

Próxima eleição – A vereadora Magali Picarelli (PMDB) é uma das mais próximas do atual prefeito. Ela defende que Olarte continue no cargo porque o povo terá a oportunidade de trocar de prefeito nas eleições de 2016.

PTB – O ex-prefeito Nelsinho Trad, agora no comando estadual do PTB, faz planos para expandir o partido. Ele vai implementar um projeto para lançar candidatos a prefeito no maior número de cidades.

Trads – No entanto, o partido não deverá receber o reforço dos irmãos de Nelsinho. Ex-presidente da OAB/MS e ex-deputado federal, Fábio Trad, já deixou o PMDB, mas não definiu o destino político. Já Marquinhos Trad deve trocar o PMDB pelo PSD.

Favorito – Com a entrada de Nelsinho no PTB, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, vai se filiar no PSB. Ele acertou a filiação em Brasília. Nesta semana, ele anunciou a desfiliação do PT, após 14 anos.

Excluído – O vereador Eduardo Romero (PTdoB) não gostou de ser excluído do release divulgada pela prefeitura sobre a reunião entre uma equipe do município e os professores. Ele articulou o encontro. No entanto, os assessores só divulgaram os nomes de João Rocha (PSDB) e Herculano Borges (SD).

Rápido – O desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva negou o pedido do prefeito da Capital, Gilmar Olarte, para se declarar sob suspeição. Ele só não se acha habilitado, que anunciou agilidade no julgamento do processo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele vai marcar as datas dos depoimentos das testemunhas.

Bloqueio – O juiz José Ale Ahmad Netto, que integra a 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, negou novo pedido para desbloquear os bens do prefeito da Capital. Com a decisão, Olarte e o secretário de Obras, Valtemir Alves de Castro, continuam com todos os bens bloqueados pela Justiça por causa da denúncia de que houve nomeação de funcionários fantasmas no município.

(colaborou Antonio Marques)

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