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Bernal expulsa professor de reunião sobre reajuste salarial

Waldemar Gonçalves | 02/03/2016 06:00

Expulso – O clima esquentou em reunião entre o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), e representantes dos professores da Reme (Rede Municipal de Educação), no fim da tarde de segunda-feira (29), para discutir reajuste salarial. Segundo alguns participantes, em certo momento, o prefeito subiu o tom de voz e expulsou da sala um professor ligado ao PPS, partido de sua maior aliada na Câmara Municipal, Luiza Ribeiro.

Controlem-se – A reação de Bernal teria ocorrido quando foi contestado sobre a alegação de que a Prefeitura não tem como pagar 13% à categoria, referente ao reajuste previsto em lei em 2015 – o percentual este ano é de 11,36%, também reivindicado pelos professores. O prefeito chegou a falar para o presidente da ACP, o sindicato dos professores, Lucílio Nobre, que controlasse melhor sua base.

Tapa na mesa – Ontem, o prefeito chegou a comentar que teve alteração de tom voz na reunião, mas tudo com “o propósito de buscar o melhor para Campo Grande”. Pessoas que participaram do encontro relataram que houve tapa na mesa e falta de respeito por parte de Bernal com os representantes dos professores. O prefeito disse ontem de manhã que os professores não vão ter privilégio em relação a outros servidores. De prático, até agora, nenhuma proposta coloca publicamente à categoria.

Agradecido – Diferente dos ataques passados que surgiram principalmente após as eleições do ano passado, o deputado estadual Marcos Trad preferiu agradecer ao seu antigo partido, o PMDB, pela oportunidade e disse que sai de "cabeça erguida, com a sensação de dever cumprido". O parlamentar disse que já conversa com outros partidos para eventuais alianças políticas, reforçando que pretende ser candidato a prefeito de Campo Grande.

Se explicando – Marquinhos ainda revelou que tentou reunião com o ex-governador André Puccinelli, principal liderança peemedebista em Mato Grosso do Sul, para explicar os motivos da saída, mas até o momento não recebeu resposta. "Já falei com alguns colegas e estou esperando ele marcar". Os dois nunca tiveram um bom relacionamento dentro do PMDB.

Sem holofotes - Em solenidade no Instituto Mirim de Campo Grande, ontem, Bernal agradeceu o empenho da primeira-dama, Miriam Bernal, no trabalho à frente da instituição, que atende cerca de 1 mil jovens com formação para ingressar no mercado de trabalho e até preparação para o Enem. Disse que, com seu jeito “simples, humilde, que não gosta de holofotes”, Miriam faz o seu trabalho para ver o resultado acontecer.

Não governar – Ex-primeira-dama de Campo Grande, a deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB) aproveitou a deixa de Bernal para criticá-lo durante a sessão de ontem na Assembleia Legislativa. Afirmou que é hipocrisia “não governar”, mandar embora diretoras de escola sem a devida justificativa e respeito por elas, assim como a falta de planejamento da sua gestão. "Viramos a Capital das crateras", emendou a peemedebista.

Insatisfeito – O deputado estadual Felipe Orro (PDT), pré-candidato a prefeito de Campo Grande, diz que não ficou satisfeito com a decisão da executiva estadual de cancelar as eleições nos diretórios municipais do partido, previstas para o mês de março. Para ele, não se tratou de uma ação democrática. Questionado se pode trocar de partido durante a janela de transferência, que está aberta, não descartou a possibilidade.

Decisão conjunta – George Takimoto (PDT), que faz parte da executiva estadual, explicou que o objetivo desta decisão é evitar disputas e até "rachas" nos municípios em função de ano eleitoral, estabelecendo diretórios provisórios, que por consenso vão definir o comando. Ainda ressaltou que, para eleição a prefeito em Campo Grande, restará a Felipe Orro e Dagoberto Nogueira decidirem, juntos, quem será o candidato.

Coisa de novela – O deputado José Carlos Barbosa (PSB) não gostou de uma cena da novela "A Regra do Jogo", em que a personagem de GiovannaAntonelli (Atena), cita a cidade de Corumbá, como uma alternativa de contrabando de armas, dizendo que conhecia o "esquema na cidade". Para o parlamentar, a cena global, além de denegrir o nome do município, prejudica o turismo.

(com a redação)

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