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Jogo Aberto

Boulos quer freio a fake news, "sem censura"

Marta Ferreira | 25/07/2018 06:00

Tem que investigar - O pré-candidato a presidente pelo PSOL, Guilherme Boulos, disse ontem em sua visita a Campo Grande que deveria ser criada uma "CPI dos Fakes News" no Congresso. Para ele, existe uma indústria das notícias falsas, que será usada na campanha. Ele disse que já entrou com quatro processos por calúnias que sofreu na pré-campanha. "Tem que descobrir quem está financiando estas ações, pois não são isoladas e sim organizadas".

Mas... - Boulos, entretanto, disse que a Justiça Eleitoral precisa separar os casos de "fake news" e as críticas que os candidatos vão receber ao longo da campanha. "Nem tudo é notícia falsa, para se proteger tem políticos que colocam tudo no mesmo bolo. O debate eleitoral precisa existir, até para não se ter censura, o que deve ser coibido são calúnias sem fundamento".

Poder econômico - Para Guilherme Boulos a campanha mais curta de 45 dias, com menos tempo de televisão contribui para quem tem mais recursos para investir ou já está consolidado na carreira política, prejudicando as novas lideranças. "Sem tempo para aparecer e com campanha curta, bloqueia-se a renovação. Já o financiamento vai continuar sendo feito, só que ao invés de empresas, será pessoas físicas".

Popular - Durante visita à obra da rotatória da Gury Marques, na tarde de ontem, o prefeito Marquinhos Trad (PSD), ouviu muitas buzinas e saudações de apoio de motoristas e pedestres. Indagado, disse que vê com pé no chão as manifestações.

Reflexão – O prefeito citou André Puccinelli, preso desde a semana passada, ao desenvolver o raciocínio sobre o tema. “É importante ver que o povo aprova, mas tudo passa, é cíclico. Já foi André Puccinelli recebendo buzinas e aplausos quando era prefeito", comentou.

Literatura - Advogado, Marquinhos também recorreu a literatura para defender que se deve ficar deslumbrado. "A mão que afaga, é a mesma que te apedreja”, disse, citando o simbolismo do poeta Augusto dos Anjos.

Reforço - Foi sair a decisão que negou a liberdade a André Pucinelli, que o movimento em frente ao Centro de Triagem, onde ele está preso, ampliou-se. Assessores e defensores levaram, por exemplo, mais travesseiros para atender o ex-governador, que fez 70 anos no dia 2 de julho.

Aposta- De longe, o ministro Eliseu Padilha, comporta-se como os petistas que insistem em Lula candidato, apesar da prisão. Em entrevista à imprensa nacional, disse que, mesmo atrás das grades, Puccinelli continua com chances de eleger-se.

Time fechado – A campanha, oficialmente, só pode começar em 15 de agosto, mas as turmas que vão assessorar os candidatos ao governo em Mato Grosso do Sul já estão praticamente definidas. Como é de costume, profissionais trocam seus postos fixos pela remuneração mais gorda da política. Já foi melhor, mas ainda compensa, testemunha à coluna profissional da publicidade que fez a troca.

Indefinido–  Na equipe de campanha que cerca André Puccinelli, que estava certa de sua liberação e de sua continuidade como candidato da legenda na disputa pelo comando do Parque dos Poderes, a negativa de liberdade foi um balde de gelo. Há profissionais que deixaram seus empregos e agora estão sem saber como vai ser o futuro. 

(Com Leonardo Rocha, Anahi Gurgel e Liniker Ribeiro)

 

 

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