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Jogo Aberto

Depois das eleições, vem o "limpa pauta" na Assembleia

Marta Ferreira | 20/10/2018 07:00

Só depois - O deputado estadual Cabo Almi (PT), reeleito para mais um mandato, admite que a normalidade das sessões da Assembleia só vai ser retomada depois do fim do segundo turno. Daí, afirma, será a hora de limpar a pauta, já preparando o fim dessa legislatura. "Naturalmente vai voltar ao normal com o fim das campanhas", diz.

“Normal” - George Takimoto (MDB), que foi candidato a deputado federal e não se elegeu, também segue o mesmo raciocínio. Dizer que em período eleitoral, é natural que os deputados estejam em suas bases pedindo voto, sendo um "momento importante" para definir o cenário político. "Mas depois tudo muda de figura".

Esforço – Embora as sessões sem julgamento tenham sido situação comum no primeiro turno, e continuem mesmo depois de encerrada a disputa ao legislativo, o parlamentar defende os colegas. "A maioria tentou faltar o menos possível".

Importantes – Entre os projetos de maior impacto que a Assembleia vota ainda este ano, está o orçamento que o próximo governador vai aplicar. O projeto enviado prevê R$ 15 bilhões, um aumento de 3% em relação ao deste ano.

À espera - Outra proposta de impacto que aguarda avaliação dos deputados é a que muda os valores para a cobrança de taxas cartorárias. O assunto está sendo discutido há meses, mas foi adiado para depois outubro e agora também deve ficar para depois da eleição. 

Melhor evitar - Cotada para assumir a presidência do Senado em um eventual governo Jair Bolsonaro, a senadora Simone Tebet não passou perto da reunião que foi feita na sala da casa dela, nesta semana, quando parte do MDB, incluindo o marido dela, deputado estadual Eduardo Rocha, manifestou apoio a Reinaldo Azambuja. Simone preferiu seguir a orientação da legenda, de defender o voto Odilon de Oliveira (PDT).

Nem sabia – Ao comentar sobre o encontro, Simone disse que soube da reunião, mas como já havia deliberação da legenda, preferiu não ir até a sala onde prefeitos e o marido manifestaram a adesão à candidatura de Reinaldo Azambuja no segundo turno. A senadora, conforme apurou a coluna, ficou no andar de cima do apartamento, e chegou a ser cumprimentada por participantes da reunião, mas não desceu.

Nem aí – Cena flagrada por um colaborador da coluna nesta semana revela bem como tem campo-grandense desligado das regras de trânsito e acostumado à pouca fiscalização. No semáforo no cruzamento entre as ruas Barão do Rio Branco e Bahia, um motociclista andava com a viseira do capacete erguida bem em frente Batalhão de Trânsito da Polícia Militar.

Bronca dupla –  Além da viseira usada do jeito errado, o motociclista ainda estava olhando o celular. Foi avisado por um policial para que acertasse o capacete e guardasse o celular, que tem sido cada vez mais motivo de acidentes.

Proposta - O vereador Valdir Gomes (PP) quer que as meninas recebam, ainda na escola, orientação sobre como funciona a Lei Maria da Penha, de combate à violência doméstica. Proposta dele prevendo esse tipo de conteúdo na rede municipal começou a tramitar na Câmara de Vereadores.

(Com Leonardo Rocha e Mayara Bueno)

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