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Jogo Aberto

Derrotado em MS, marketeiro abre o jogo sobre 'caixa dois'

Waldemar Gonçalves | 23/07/2016 07:00

Caixa dois – “Com generosidade, e com conhecimento de causa, eu digo que 98% das campanhas no Brasil utilizam caixa dois”. A afirmação é o marketeiro de Dilma Rousseff (PT), João Santana, em depoimento à Justiça, dentro da Operação Lava Jato. Fica a dica para as eleições municipais de logo mais.

Perdedor em MS – João Santana, diga-se, já trabalhou em Mato Grosso do Sul, de onde saiu derrotado. Perdeu com o deputado federal petista Vander Loubet, em 2004, que na ocasião disputou a Prefeitura de Campo Grande.

Nelsinho de lavada – Naquele ano, a campanha com a assinatura do famoso 'marketeiro de Dilma' ajudou Vander a ter 87.981 votos na Capital. Pouco diante dos 213.195 conquistados por Nelson Trad Filho (hoje PTB, na época PMDB), que faturou a disputa já no primeiro turno.

Pá de cal – "Sabendo ou não do 'caixa dois', foi a pá de cal que faltava. Impeachment ficou irreversível. Dilma será sepultada”. Esta é a análise da senadora Simone Tebet (PMDB-MS), membro da Comissão do Impeachment no Senado, sobre as declarações de João Santana à Lava Jato.

Pausa só em Brasília – Já o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), também integrante do colegiado que analisa a denúncia contra Dilma, postou ontem no Facebook que “a parada dos trabalhos só ocorre em Brasília”. Em Mato Grosso do Sul, diz o parlamentar, “estamos correndo o trecho”.

Correndo o trecho – Para justificar a expressão, Moka escreveu em seu perfil na rede social que tem ido a vários municípios participar de atos de lançamento de pré-candidatura a prefeito. Quinta à noite foi em Nioaque, junto com o presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi, onde o candidato do PMDB será Hermenegildo Santa Cruz, o Menê.

Jesus na causa – Fieis da Igreja Evangélica em Campo Grande, interditada no meio da semana pelo Corpo de Bombeiros por não ter um plano contra incêndio, incomodaram-se com a exposição do ocorrido. “Não precisa perder seu tempo aqui, Jesus já tomou providências, já está tudo liberado”, disparou uma mulher na porta do templo, ontem à tarde, ao repórter fotográfico Alcides Neto, do Campo Grande News.

Sem costume – Inaugurada dia 1º de Julho, a UPA Santa Mônica, em Campo Grande, finalmente começou a funcionar nesta semana. Mas, aguarda os pacientes, ainda não acostumados com unidade de saúde 24 horas perto de casa.

Mais médicos – O Campo Grande News entrou na nova UPA na quinta-feira (21). Encontrou três médicos, enfermeiros, mas nenhum paciente. Na farmácia, poucos remédios, com o recado de que “tem mais chegando”.

Respiradores – A direção da UPA Santa Mônica fez questão, também, de mostrar respiradores automáticos disponíveis no local. Especialmente depois de reportagem veiculada em âmbito nacional na televisão mostrando pacientes respirando graças ao apoio braçal de enfermeiros na santa Casa.

(com Michel Faustino e Alcides Neto)

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